Ninguém mentiu mais que o PT nesta eleição, diz Bolsonaro

Colaboração para o UOL, em São Paulo

Líder nas pesquisas, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, publicou nesta sexta-feira críticas à campanha do petista Fernando Haddad e afirmou que "ninguém mentiu mais que o PT nesta eleição". "São mestres em enganar", disse.

Os ataques de Bolsonaro ao petista acontecem na reta final do segundo turno. Nos últimos dias, Haddad tem chamado o adversário de "fujão", por não comparecer aos debates, e "soldadinho de araque".

"Haddad diz que sou responsável pela campanha mais baixa da história. Logo ele, que é orientado por um presidiário, esconde as cores do partido, finge ser religioso, joga bíblia no lixo, esconde apoio à ditadura venezuelana e espalha um monte de porcaria mentirosa ao meu respeito", escreveu Bolsonaro no Twitter.

"Ninguém mentiu mais que o PT nesta eleição. São mestres em enganar. Mudaram o plano de governo diversas vezes após expormos seu viés totalitário. Agora dizem respeitar a família, a democracia e a justiça, mas sabemos que a missão do pai do kit gay é soltar o chefe da quadrilha!", completa.

Entre os ataques de Bolsonaro a Haddad, o candidato cita dois casos: o que ele chama de kit gay e a bíblia que teria sido jogada no chão.

Haddad recebeu uma bíblia de presente durante comício em Fortaleza e, no dia seguinte, o deputado estadual eleito André Fernandes (PSL-CE), fez um vídeo e afirmou que a bíblia foi encontrada no chão.

O petista negou e afirmou que a bíblia foi furtada durante o ato, assim como um celular de um dos seus assessores, e disse: "Estranhamente, essa bíblia foi furtada de uma sacola que estava no palco e apareceu num vídeo de um deputado do PSL, que me acusou de ter jogado fora".

Já o termo "kit gay" usado por Bolsonaro nunca existiu de fato. O TSE, inclusive, determinou a remoção de seis postagens no Facebook e no YouTube em que Bolsonaro faz críticas ao livro "Aparelho Sexual e Cia." e afirma que a obra integraria material a ser distribuído a escolas públicas na época em que Haddad comandava o Ministério da Educação.

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