Eleições 2018

• Apuração
• Raio-x
• Pesquisas
• Candidatos

O candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, voltou a acionar a Justiça Eleitoral nesta sexta-feira (26) contra seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL), pela utilização da expressão "kit gay" e por associar o termo ao petista.

Mais cedo, Bolsonaro publicou um vídeo e um tuíte dizendo que Haddad é o "pai do kit gay" e que, em 2010, o petista teria tentado implementá-lo nas escolas, "para que o filho do pobre tivesse aula de sexo aos seis anos de idade".

Vai continuar espalhando notícias falsas e afrontando o TSE, deputado? Segue demonstrando desprezo pelas instituições e pela sabedoria do povo brasileiro. https://t.co/

bTZbj4yTzs

— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 26 de outubro de 2018

As afirmações de Bolsonaro, no entanto, são falsas. O próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou, no dia 16 de outubro, que fossem removidos links do Facebook e do Youtube em que Bolsonaro fazia críticas ao livro "Aparelho Sexual e Cia.", afirmando que a obra seria distribuída nas escolas públicas por Haddad quando ele estava à frente do MEC (Ministério da Educação), por se tratar de "informação equivocada".

Na petição apresentada ao TSE nesta sexta, os advogados da coligação de Haddad afirmam que Bolsonaro "vem proferindo esta grave mentira há mais de anos, tendo sido já desmentido por este Colendo TSE e amplamente pelos veículos de comunicação".

Eles ainda dizem que as publicações do deputado federal tiveram, em poucas horas, milhares de visualizações, curtidas, compartilhamentos e comentários, e alegam que o prejuízo causado para Haddad é "imensurável, não só no âmbito eleitoral, mas também à sua honra pessoal".

Os advogados do PT pedem, então, que o TSE determine a retirada dos conteúdos publicados hoje por Bolsonaro sobre o suposto "kit gay". Eles também pedem que os divulgadores dos conteúdos sejam condenados por propaganda eleitoral irregular.