Para Márcio França, fake news contra Skaf é "João Doria sendo João Doria"

Janaina Garcia

Do UOL, em São Vicente (SP)

  • Janaina Garcia/UOL

    Márcio França, candidato ao governo de SP, com a família na Igreja Matriz de São Vicente

    Márcio França, candidato ao governo de SP, com a família na Igreja Matriz de São Vicente

Márcio França (PSB), candidato no segundo turno na eleição para governador em São Paulo, lamentou a onda de ataques de que ele afirma ter sido vítima por parte do rival, João Doria (PSDB), e criticou a revelação, feita pelo UOL, de que uma agência lançou mensagens de WhatsApp para atacar Skaf. "Isso é João Doria sendo João Doria", afirmou.

"Foi um segundo turno com muitas acusações, com praticamente todo o tempo de televisão dele falando mal de mim, quando as pessoas querem ouvir propostas", considerou. Uma das principais estratégias do tucano foi associar França à esquerda e sobretudo ao PT, partido de que o PSB é aliado histórico.

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"A partir de 1 de janeiro, o Brasil não pode ser levado para sempre com esse grau de divisão; é muito bom se a gente contar com gente que saiba intermediar os dois lados. Foi assim que fiz a minha vida toda: não criar inimizades nem com um lado nem com outro, já estive com todos. Faço adversários para a campanha, momentaneamente — depois a gente desfaz. Foi assim com Skaf, por exemplo".

Pneumonia não interrompe agenda na baixada

O candidato foi diagnosticado na última quinta-feira (25) com uma pneumonia, fruto da agenda intensa dos últimos dias de campanha. A constatação foi feita por médicos do Palácio dos Bandeirantes logo após a participação de França no debate da TV Globo, no qual estivera, segundo o próprio candidato, com febre de mais de 38°C.

Hoje, em São Vicente, no litoral paulista, ele se disse em melhores condições, ainda que sob medicação, mas diminuiu o ritmo dos últimos dias. Na cidade, visitou a mãe, Mirtes, de 85 anos, juntamente com os filhos, Caio e Helena, os netos Enzo e Laura, e a mulher, a professora Lúcia França.

"Estou bem, estou medicado, tenho que tomar antibiótico. Vim fazer uma visita para minha mãe, essa mulher de 85 anos, descendente de índio, que sempre me ensinou a ter valentia", declarou.

Em seguida, França participou de um ato de agradecimento a eleitores e visitou a igreja Matriz de São Vicente, fundada em 1757. Lá, rezou, conversou com o pároco e fez fotos com eleitores.

Pessebista diz ter certeza de voto da família Alckmin

O candidato vota neste domingo em colégio do itaim Bibi, na zona sul da capital paulista, em seguida acompanha a mulher na votação em São Vicente.

Indagado se acompanhará o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) amanhã, o pessebista negou e fez questão de ressaltar: "Tenho certeza que ele voltará em mim, ele e a família --não tem a menor hipótese de votarem no Doria. Ninguém votará nele. Doria magoou demais todo mundo, porque vai passando e magoando, passando e magoando. Quem planta tempestade colhe esse tipo de dilúvio aí."

Se não fosse o efeito de uma eleição nacional altamente polarizada, o candidato do PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, seria alvo de um "massacre" nas urnas, com pouco mais de 20% dos votos dos eleitores, afirmou França.

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