"Teremos o voto do general Heleno", afirma Witzel após polêmica em vídeo

Pauline de Almeida

Colaboração para o UOL, no Rio

O candidato ao governo do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) fugiu da polêmica envolvendo um vídeo do general Augusto Heleno, que se declara neutro na eleição do estado. 

Em agenda por São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, Witzel afirmou apenas que o voto é secreto e que espera contar com o do oficial do Exército, pessoa bastante próxima do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Witzel participou neste sábado (27) de uma carreata no município, o segundo maior colégio eleitoral do Rio.

"General Heleno é um grande oficial das Forças Armadas do Exército Brasileiro. Desejo boa sorte ao Jair Bolsonaro. E aqui no Rio, meu voto é do Jair Bolsonaro. Eu tenho certeza que nós teremos o voto da família Bolsonaro, teremos o voto do general Heleno amanha, domingo", declarou.

O candidato foi questionado então sobre o motivo de não contar com apoio oficial do presidenciável do PSL, se tem tanta certeza de contar com o voto. Novamente, desconversou e brincou: "pergunta pra ele".

A polêmica envolvendo general Heleno começou depois que Wilson Witzel postou em suas redes sociais que contava com o apoio do militar, o que considerava uma "honra".

Porém, neste sábado, o rival Eduardo Paes postou um vídeo em que Heleno se declara neutro, seguindo orientação de Jair Bolsonaro. O candidato do DEM chamou Witzel de "oportunista" e disse sentir "vergonha alheia" dele.

Pesquisas

Neste sábado, pesquisas Ibope e Datafolha apontaram queda na diferença entre Wietzel e seu concorrente pela vaga no governo do Rio, Eduardo Paes. 

Pesquisas Ibope e Datafolha divulgadas neste sábado (27) apontam queda na vantagem de Wilson Witzel (PSC) na liderança da disputa para o governo do Rio de Janeiro.

Segundo o Ibope, o candidato do PSC tem 54% das intenções de votos válidos no segundo turno das eleições. Seu adversário, Eduardo Paes (DEM), tem 46%. 

Já no Datafolha, Witzel aparece com 53% dos votos válidos, e Paes, com 47%. A margem de erro das pesquisas é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que deixa os candidatos no limite do empate técnico.

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