'Não desqualifico pesquisa, mas melhor é o voto', diz Doria ao votar em SP

Luís Adoro

Do UOL, em São Paulo

  • Luís Adorno/UOL

    João Doria votou em colégio no bairro do Jardins, em São Paulo

    João Doria votou em colégio no bairro do Jardins, em São Paulo

Atrás de Márcio França (PSB) pela primeira vez na pesquisa Ibope desde o início do segundo turno, apesar do empate técnico, João Doria (PSDB), afirmou na manhã deste domingo (28) que não desqualifica as pesquisas, mas que dados do partido apontavam a sua vitória na corrida ao governo de São Paulo. No sábado, ele batucou junto a uma escola de samba do Capão Redondo, na zona sul da capital, ao som de "é campeão".

Doria votou por volta das 9h no colégio St. Paul's, na região dos Jardins, zona sul da capital. Diferentemente do que aconteceu no primeiro turno, Doria não chegou ao colégio acompanhado de sua mulher, Bia. Ele esteve ao lado do prefeito Bruno Covas (PSDB) e da deputada federal eleita Joice Hasselmann (PSL), que o acompanha em agendas na reta final da campanha.

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"Na eleição de 2016, o nosso resultado contrariou as pesquisas. As pesquisas do Datafolha, as pesquisas do Ibope, as demais pesquisas. Com exceção de um único órgão, que foi o Instituto Paraná Pesquisas", disse. "Eu não desqualifico pesquisa, vocês sabem disso, mas a melhor pesquisa é o voto", complementou.

Ao encerrar a campanha, no sábado, no Tatuapé, bairro da zona leste, o discurso de Doria era diferente do adotado antes. Até então, apesar de empate técnico, Doria sempre se manteve à frente de França. "As pesquisas indicam a nossa vitória, mas não vamos comemorar antes da vitória, assim como fiz em 2016, farei desta vez", disse.

O ex-governador Geraldo Alckmin, padrinho político de Doria e que teve a relação desgastada durante a campanha de 2018, não acompanhou o voto do candidato ao governo nem no primeiro, nem no segundo turno. Os dois acompanharão o resultado das eleições distantes, assim como ocorreu no início deste mês.

"Não estamos aqui para fazer catituagem de voto de líderes do PSDB. Quero aqui registrar e reafirmar meu respeito por Geraldo Alckmin, que foi um grande governador do estado de São Paulo. Foi um candidato lutador e fez tudo o que foi possível nesta eleição".

Logo após sair da urna eletrônica, Doria afirmou que havia votado em defesa de São Paulo e do Brasil. Ele reafirmou ter votado em Jair Bolsonaro (PSL) para presidente.

Bruno Covas não declara apoio a Bolsonaro

O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, acompanhou o candidato do partido ao governo do estado, João Doria, durante o voto deste domingo (28). Diferentemente do correligionário, ele não declarou voto ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).

Questionado pelo UOL se Doria o acompanharia durante seu voto, como fez no primeiro turno, Covas afirmou que não. Questionado se votaria 17, em Bolsonaro, Covas respondeu: "voto 16. 16 horas". Indagado se votaria em Bolsonaro, o prefeito sorriu, disse que depois responderia e acompanhou Doria na saída do colégio St. Paul's.

Questionada, a senadora eleita Mara Gabrilli também não afirmou se votaria em Bolsonaro. "Voto em João", esquivou. Covas e Mara são os maiores nomes do PSDB ao lado de Doria nesta eleição. Eles são esperados, nesta noite, no Club Homs, na avenida Paulista, onde Doria afirmou que iria se manifestaram após o resultado.

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