Urnas são "melhor pesquisa que tem", diz Witzel ao votar no Rio de Janeiro

Luis Kawaguti

Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Luis Kawaguti/UOL

    No Rio de Janeiro, candidato Wilson Witzel vota com a família no 2º turno das eleições

    No Rio de Janeiro, candidato Wilson Witzel vota com a família no 2º turno das eleições

O candidato do PSC Wilson Witzel votou na manhã deste domingo (28) no Rio e minimizou a queda de sua vantagem sobre Eduardo Paes (DEM) nas pesquisas eleitorais mais recentes.

"No primeiro turno nós nos surpreendemos positivamente e nesse segundo turno não vai ser diferente. Nós nunca nos pautamos por pesquisas, nós nos pautamos pelo trabalho", disse. A urna, disse o candidato, "é a melhor pesquisa que tem".

No primeiro turno, Witzel surpreendeu ao passar os favoritos Paes e Romário (Podemos) no dia da votação.

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Pesquisa do Ibope divulgada no sábado (27) mostrou Witzel com 56% das intenções de voto válido (que não leva em conta brancos e nulos). Paes tinha 46%.

Na pesquisa anterior do Ibope, de 23 de outubro, Witzel tinha 56% e Paes 44%.

"A expectativa é a mesma de sempre, a vitória", disse Witzel, que votou acompanhado da família em um clube no Grajaú, zona norte do Rio.

"Faço aqui uma gratidão especial a minha esposa Helena que me acompanhou em todas as agendas e foi o coração da campanha, simbolizando bem o que é a mulher brasileira", disse ele.

Depois de votar, Witzel tomou café da manhã com a família em uma padaria. Ele disse que acompanharia a votação com aliados na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio.

Recuperação fiscal

Diferentemente do que vinha afirmando durante sua campanha, Witzel disse que há possibilidade que o Rio mantenha o acordo de recuperação fiscal que suspende temporariamente o pagamento da dívida do estado.

Durante a campanha, o candidato vinha defendendo a possibilidade de revisão do acordo.

Ele também disse que pretende abrir uma concorrência internacional para realizar obras de infraestrutura no estado.

"Para isso eu não dependo do Congresso Nacional, não dependo do presidente, dependo apenas aqui do nosso governo", disse. Segundo ele, a medida criaria mais empregos no Rio de Janeiro.

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