PSDB decide ficar com uma candidatura a senador em SP e 'atrapalha' Doria
Felipe Frazão
Brasília
-
Suamy Beydoun/Agif/Estadão Conteúdo
Decisão do PSDB sobre candidaturas ao Senado pode atrapalhar Doria
O PSDB decidiu ficar com uma das duas vagas em disputa nas eleições de outubro para o Senado em São Paulo. O nome do pré-candidato tucano será escolhido em votação indireta pelo diretório estadual no dia 16 de julho, conforme decisão da comissão executiva. Assim, restam para o ex-prefeito João Doria, pré-candidato ao governo, duas vagas para composições da chapa com outras legendas: a de vice-governador e a segunda de senador. Doria negocia espaços com PSD, PRB e DEM - os três partidos pretendiam ter a vice.
A discussão se intensificou em meio aos movimentos do apresentador de TV José Luiz Datena (DEM), que flerta com a possibilidade de disputar o Senado na chapa de Doria.
A proposta foi votada em reunião da executiva estadual. O PSDB até admite a possibilidade de sacrificar sua vaga de senador posteriormente e abrir mão do posto em prol de nomes de partidos aliados. A decisão, nesse caso, teria que passar por uma desistência do pré-candidato a ser selecionado no dia 16 de julho, em acordo com Doria e com o pré-candidato ao Palácio do Planalto, o ex-governador Geraldo Alckmin.
Atualmente, o PSDB tem três pré-candidatos a senador disputando a preferência interna dos 105 integrantes do diretório paulista: os deputados federais Mara Gabrilli e Ricardo Tripoli e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, deputado estadual Cauê Macris.
Na reunião, Mara pediu mais prazo para a escolha interna. Aliado de Doria, o deputado estadual Marco Vinholi defendia que o partido não definisse uma data. Deputados federais como Miguel Haddad e Floriano Pesaro cobraram uma decisão rápida.
Receba notícias do UOL. É grátis!
Veja também
- Com DEM, Doria diz ter os "melhores jogadores" e fala em "favoritismo"
- DEM fecha apoio a Doria em São Paulo e deve indicar vice
-
- Em sabatina, Doria erra ao falar de cracolândia e acerta dado sobre doações
- Relação com Temer é para agregar, diz Doria sobre apoio ao presidente
- Há tempo ainda para Alckmin se recuperar, diz Doria