Após polêmica e de olho em apoio, Alckmin encontra dirigentes sindicais

Paula Reverbel

Em São Paulo

  • Fátima Meira - 4.jul.2018/Futura Press/Estadão Conteúdo

    Alckmin havia dito ser contra 'volta da contribuição sindical', o que gerou atrito com sindicalistas

    Alckmin havia dito ser contra 'volta da contribuição sindical', o que gerou atrito com sindicalistas

O pré-candidato tucano à Presidência, Geraldo Alckmin, se reuniu na tarde deste domingo (22) com o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade), e com dirigentes sindicais para discutir a proposta do Centrão para o financiamento de centrais trabalhistas. No sábado (21), uma declaração no Twitter do presidenciável contra "a volta da contribuição sindical" causou atrito com o bloco, levando o ex-governador paulista a falar em "uma trapalhada de assessores" das redes sociais.

Na reunião com Alckmin, estiveram presentes dois secretários do governador de São Paulo, Márcio França (PSB): o do Trabalho, Cícero Firmino da Silva, conhecido como Cícero Martinha --presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá--, e o da Justiça, Márcio Elias Rosa (PSB), titular da pasta desde que Alckmin era governador do Estado.

Também participaram Luiz Antonio Adriano da Silva, o Luizão --que antecedeu Martinha na administração estadual e é secretário-geral do Solidariedade--, e Eunice Cabral, secretária nacional da Mulher no partido.

A proposta permite que negociações trabalhistas aprovadas em assembleia gerem uma contribuição sindical a ser descontada de todos os trabalhadores beneficiados pelo acordo. Para o Solidariedade, as assembleias teriam de ter a presença de ao menos 20% dos trabalhadores da categoria.

Elias Rosa, que assessorou Alckmin na reunião, levou um texto contendo as linhas gerais da proposta. A versão final deverá ser divulgada formalmente pelo Centrão no início desta semana e precisará ser aprovada na forma de lei.

O bloco reúne, além do Solidariedade, os partidos DEM, PP, PR, PRB. De acordo com Paulinho da Força, o grupo espera contar com pelo menos 230 deputados eleitos. Ainda segundo o deputado, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), chegou a propor, antes que o impasse com Alckmin fosse resolvido, aprovar a contribuição sindical já em novembro. Estudou-se a possibilidade de adaptar nesse sentido um projeto do próprio Paulinho, que está sob a relatoria do Bebeto Galvão (PSB-BA).

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