Pará tem longas filas e uma prisão por compra de votos durante votação
Rita Soares, especial para o Broadcast Político
Belém
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Raimundo Pacco/Framephoto/Estadão Conteúdo
Candidato ao governo do Pará, Helder Barbalho vota na escola estadual Dom Alberto Galdêncio na região metropolitana de Belém
Longas filas com espera de até três horas e uma prisão por compra de votos marcaram o dia de votações no Pará. Neste ano, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) agregou seções que eram separadas e foi a primeira votação da capital paraense com a identificação biométrica. As novidades geraram filas e muitas reclamações, mas segundo o TRE, não houve tumulto nos locais de votação.
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Balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social do Pará informou que até o final da tarde, foram registradas 108 denúncias pelo 190 na Região Metropolitana de Belém. As principais ocorrências foram boca de urna e o consumo e venda de bebida alcoólica, proibidos até as 18 horas. A chamada Lei Seca havia sido suspensa por liminar pedida pelo Sindicato dos Hotéis Bares e Restaurantes, mas na tarde de sábado, a Procuradoria Geral do Estado conseguiu reverter a decisão.
Ao todo, 15 pessoas haviam sido presas, de acordo com o primeiro balanço. Uma delas foi um homem flagrado comprando votos em próxima a uma zona eleitoral na área central de Belém. Foram apreendidos também cerca de R$ 700,00 em dinheiro, material de propaganda eleitoral irregular e um celular.
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