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Relembre as fases e desdobramentos da Operação Lava Jato

Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
Imagem: Rafael Arbex/Estadão Conteúdo

Do UOL, em Brasília

16/11/2015 09h51Atualizada em 05/12/2016 12h08

Deflagrada em março de 2014 pela Polícia Federal, a operação Lava Jato teve início a partir da investigação de grupos criminosos que utilizavam uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar dinheiro ilícito. A operação foi muito além, identificou desvio e lavagem de dinheiro envolvendo diretores da Petrobras, empreiteiras e políticos brasileiros, e pode ter desviado mais de R$ 10 bilhões.

Abaixo, relembre as outras etapas da operação:

Operação Lava Jato

  • Deflexão (5/12/2016)

    A PF (Polícia Federal) cumpre nove mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (5) em um desdobramento da Operação Lava Jato. Os alvos são o deputado federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara, e o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Vital do Rêgo (PMDB-PB), que exerceu mandato de senador até dezembro de 2014. Os investigadores apuram a solicitação, por parlamentares, de contribuição de empresários --"o clube das empreiteiras", segundo a PGR (Procuradoria-Geral da República)-- para que não fossem convocados a prestar depoimento na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Petrobras), instalada em 2014. Os executivos apontaram repasses de mais de R$ 5 milhões para evitar retaliações e contribuir para campanhas eleitorais, segundo a PGR.

  • 37ª fase (17/11/2016) - Calicute

    O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (17) em seu apartamento, no Leblon, zona sul. Ele é alvo de dois mandados de prisão, sendo um deles expedido pelo juiz Sérgio Moro. Segundo as investigações, Cabral liderava um grupo de pessoas que recebiam propina de empreiteiras que tinham contratos com o governo estadual. Uma das obras investigadas é a reforma no estádio do Maracanã. O prejuízo estimado é de R$ 224 milhões, de acordo com o MPF. Leia mais

  • 36ª fase (10/11/2016) - Dragão

    Na 36ª fase da Operação Lava Jato, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva (por tempo indeterminado) em três Estados: Ceará, São Paulo e Paraná. O lobista Adir Assad, já preso pela Lava Jato em Curitiba, foi um dos alvos de um dos mandados de prisão. O nome Dragão é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados. De acordo com a PF, ele chamava de ?operação dragão? os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior. Leia mais

  • 35ª fase (26/9/2016) - Omertá

    A Polícia Federal prendeu o ex-ministro Antônio Palocci (PT), em São Paulo, na 35ª fase da Operação Lava Jato. Para os investigadores, no período em que esteve à frente da Fazenda (2003-2006) e da Casa Civil (2011), o petista "atuou de forma direta para propiciar vantagens" que teriam como beneficiária a empreiteira Odebrecht. Ainda no decorrer desta ação, são cumpridos 45 mandados judiciais nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Espírito Santo e no Distrito Federal. São 27 de busca e apreensão, três de prisão temporária, e 15 de condução coercitiva. Leia mais

  • 34ª fase (22/9/2016) - Arquivo X

    Nesta fase, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso pela Polícia Federal, em cumprimento a um mandado temporário expedido pelo juiz Sérgio Moro. A ordem judicial tem prazo de cinco dias. Segundo as investigações, em 2012, Mantega atuou diretamente junto ao comando de uma das empresas contratadas pela Petrobras para negociar repasses de recursos para pagamentos de dívidas de campanha de partidos políticos aliados do governo. Além do ex-ministro, executivos das empresas Mendes Júnior e OSX (que era de Eike Batista) são alvos desta fase. A prisão de Mantega foi revogada horas depois. Leia mais

  • 33ª fase (2/8/2016) - Resta Um

    O alvo principal desta fase são dirigentes e funcionários da construtora Queiroz Galvão. A ação, em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco e Minas Gerais, cumpre 32 mandados judiciais: dois de prisão preventiva, um de prisão temporária, seis de condução coercitiva (quando a pessoas é levada para depor) e 23 de busca e apreensão. Segundo o Ministério Publico Federal, o objetivo desta fase é "obter provas adicionais de crimes de organização criminosa, cartel, fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro, relacionados a contratos firmados pela empreiteira Queiroz Galvão com a Petrobras". Leia mais

  • 32ª fase (7/7/2016) - Caça-Fantasmas

    A fase cumpriu mandados em São Paulo, Santos (litoral paulista) e São Bernardo do Campo (região metropolitana). O principal alvo são as operações do FPB Bank, uma instituição bancária clandestina que atua no Brasil. O banco comercializava empresas offshore por meio da Mossack Fonseca, empresa envolvida nos "Panama Papers" e que já foi alvo da 22ª fase da Lava Jato, a Triplo X. A descoberta de contatos em um celular levou à deflagração desta operação. Leia mais

  • 31ª fase (4/7/2016) - Abismo

    A PF (Polícia Federal) deflagrou em 4 de julho a 31ª fase da Operação Lava Jato. O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira é o alvo principal da operação, batizada de "Abismo". O nome remete, dentre outros aspectos, às tecnologias de exploração de gás e petróleo em águas profundas desenvolvidas no Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), no Rio de Janeiro, mas também à localização das instalações (Ilha do Fundão) e a demonstração que esquemas como estes identificados levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público, segundo a PF. Leia mais

  • Sépsis (1º/7/2016)

    A Polícia Federal prendeu o doleiro Lúcio Bolonha Funaro em São Paulo. Ele é ligado a Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Câmara dos Deputados, segundo as investigações. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram autorizados pelo ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato no STF. A ação é baseada nas delações de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa indicado por Cunha, e de Nelson Mello, ex-diretor de Relações Institucionais do Grupo Hypermarcas. Cleto relatou em delação premiada que Cunha recebeu propinas em 12 operações de grupos empresariais que obtiveram aportes milionários do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS). Em depoimentos prestados à Procuradoria-Geral da República (PGR), Cleto contou que Cunha cobrava comissões variáveis, de 0,3%, 0,5% ou até mais de 1% dos repasses feitos pelo fundo. Cunha afirmou que desconhece "o conteúdo da delação" de Cleto e que, por isso, não poderia comentar detalhes. Leia mais

  • 30ª fase (24/5/2016) - Vício

    PF cita o envolvimento do ex-ministro José Dirceu e cumpre 28 mandados de busca e apreensão, dois de prisão preventiva (sem prazo) e nove de condução coercitiva (quando a pessoa é levada para prestar esclarecimentos e depois é liberada) em São Paulo e no Rio. Três grupos de empresas são investigados por terem se utilizados de operadores e de contratos fictícios de prestação de serviços para repassar à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Também estão sendo investigados pagamentos da diretoria internacional da estatal a um executivo da empresa que atuou na aquisição de navios-sonda. O nome da operação se refere à repetida prática de corrupção por determinados funcionários da Petrobras. Leia mais

  • 29ª fase (23/5/2016) - Repescagem

    A PF cumpriu seis mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e um de prisão preventiva no Rio de Janeiro, em Pernambuco e no Distrito Federal. A nova fase investiga crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa. O mandado de prisão preventiva é contra o ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu, ligado ao ex-deputado José Janene (PP-PR), morto em 2010. Janene foi apontado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Youssef, delatores da operação Lava Jato, como um dos políticos que atuaram no esquema de pagamento de propina envolvendo a estatal. Por investigar um suspeito absolvido no mensalão, a fase foi batizada de "Repescagem". Leia mais

  • 28ª fase (12/4/2016) - Operação Vitória de Pirro

    Entre os alvos dessa etapa está o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), que foi preso preventivamente. A casa dele foi alvo de um mandado de buscas. Em sua delação premiada, o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) afirmou que Argello cobrava propina de empreiteiras para não convocar executivos para a CPI Mista da Petrobras. Argello era vice-presidente da comissão, que funcionou em 2014. Ele nega as acusações. A construtora OAS também é alvo da operação. Segundo o Ministério Púbico Federal, foram colhidas evidências do pagamento de propina a Gim Argello pelas empreiteiras UTC Engenharia (R$ 5 milhões) e OAS (R$ 350 mil). "Também estão sob investigação pedidos de propina dirigidos a outras empreiteiras envolvidas no esquema criminoso que se firmou na Petrobras." Vitória de Pirro remete a expressão histórica que representa vencer mediante alto custo, popularmente adotada para vitórias consideradas inúteis. Leia mais

  • 27ª fase (1º/4/2016) - Operação Carbono 14

    São cumpridos dois mandados de prisão temporária: do empresário e dono do "Diário do Grande ABC" Ronan Maria Pinto e do ex-secretário-nacional do Partido dos Trabalhadores Silvio Pereira. Também foram cumpridos dois de condução coercitiva para o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o jornalista e diretor editorial do site "Opera Mundi" Breno Altman. Esta fase investiga crimes de extorsão, falsidade ideológica, fraude, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro. Segundo o Ministério Público Federal, a operação apura um suposto esquema de lavagem de capitais de cerca de R$ 6 milhões provenientes de gestão fraudulenta no Banco Schahin, cujo rombo foi coberto depois pela Petrobras. Parte desse dinheiro pode ter sido usada para pagar chantagem de Ronan Maria Pinto, empresário da cidade, que pressionado para não contar o que sabia sobre o caixa dois do diretório do PT em Santo André (SP) e a relação desses recursos com o assassinato do então prefeito Celso Daniel (PT), ocorrido em 2002. Leia mais

  • 26ª fase (22/3/2016) - Xepa

    Batizada de Xepa, a 26ª fase da Operação Lava Jato foi um desdobramento da 23ª fase (Acarajé) e teve como alvo principal a empreiteira Odebrecht ao investigar sua estrutura interna para pagamento de propina. A ação foi realizada em oito Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Piauí, Pernambuco e Minas Gerais) e mais Distrito Federal. Ao todo foram expedidos 110 ordens judiciais: 67 mandados de busca e apreensão, 28 mandados de condução coercitiva, 11 mandados de prisão temporária e quatro mandados de prisão preventiva. Leia mais

  • 25ª fase (21/3/2016) - Polimento, em Portugal

    A primeira fase internacional da Operação Lava Jato prendeu na madrugada do dia 21 de março o operador Raul Schmidt Felippe Junior, em Lisboa. O suspeito foi encontrado no apartamento de luxo em que mora, numa área nobre da capital portuguesa. Ele é investigado pelo pagamento de propinas aos ex-diretores da Petrobras Renato de Souza Duque (Serviços), Nestor Cerveró e Jorge Luiz Zelada (ambos da área Internacional) --os três estão presos. O Ministério Público Federal do Brasil informou que Schmidt estava foragido desde julho de 2015, quando foi expedida a ordem de prisão. Seu nome havia sido incluído no alerta de difusão da Interpol. Leia mais

  • 24ª fase (4/3/2016) - Aletheia

    Aletheia é uma palavra grega que significa "verdade" e, também, "realidade", "não oculto", "revelado", entre outras asserções. A operação fez buscas no prédio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu filho Fábio Luíz Lula da Silva -também conhecido como Lulinha. Apura se empreiteiras e o pecuarista José Carlos Bumlai favoreceram Lula por meio do sítio em Atibaia e de tríplex no Guarujá. Cerca de 200 agentes da PF e 30 auditores da Receita Federal cumprem, ao todo, 44 mandados judiciais, sendo 33 mandados de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva no Rio de Janeiro, em São Paulo e na Bahia. São investigados crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros, relacionados à Petrobras Leia mais

  • 23ª fase (22/2/2016) - Acarajé

    Na 23ª fase da operação, a Justiça Federal do Paraná decretou a prisão do marqueteiro João Santana e de sua mulher. O inquérito investiga supostos pagamentos de R$ 7 milhões ao marqueteiro pela Odebrecht em paraísos fiscais. A investigação de Santana na Lava Jato tem um de seus focos em valores recebidos por Santana em 2014, quando ele fez as campanhas de Dilma, no Brasil, e de José Domingo Arias, derrotado no Panamá -- país onde a Odebrecht tem forte atuação. O nome da operação, "Acarajé", refere-se à maneira como os investigados apelidavam dinheiro em espécie. A operação cumpre 51 mandados judiciais, sendo dois de prisão preventiva, seis de prisão temporária e cinco de condução coercitiva. Leia mais

  • 22ª fase (27/1/2016) - Triplo X

    Esta fase da Lava Jato apura a existência de estrutura destinada a proporcionar a investigados a abertura de empresas offshores e contas no exterior para ocultar ou dissimular o produto dos crimes de corrupção. O nome da operação, Triplo X, é uma referência aos triplex do prédio do Guarujá que são associados à família do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Ministério Público Federal vai investigar todos os apartamentos do condomínio Solaris, no Guarujá, por suspeita de terem sido usados para lavagem de dinheiro proveniente de esquema de corrupção na Petrobras. Cerca de 80 policiais federais cumprem 15 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e dois mandados de condução coercitiva nas cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e Joaçaba (Santa Catarina) Leia mais

  • "Operação Catilinárias" (15/12/2015)

    Em mais uma fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpre nesta terça-feira (15) mandado de busca e apreensão na residência oficial do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e dos ministros Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) e Henrique Eduardo Alves (Turismo), ambos do PMDB. A operação atinge pessoas com foro privilegiado ou ligadas a eles. Ao todo, a PF cumpre 53 mandados de busca e apreensão em São Paulo (15), Distrito Federal (9), Pernambuco (4), Pará (6), Rio Grande do Norte (1), Ceará (2) e Alagoas (2), referentes a sete processos instaurados na Lava Jato. O nome da operação, Catilinárias, refere-se a uma série de quatro discursos célebres do cônsul romano Cícero contra o senador Catilina Leia mais

  • "Operação Crátons" (8/12/2015)

    A Polícia Federal deflagrou uma operação em desmembramento da Lava Jato para combater a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras dos índios cinta-larga, em Rondônia. Policiais federais cumprem mandados no DF, RO, MG, SP, RJ, RS, BA, MT e PA. A investigação é conduzida pela PF e pelo Ministério Público Federal em Rondônia, a partir de informações sobre a atuação do doleiro Carlos Habib Chater, o primeiro preso da Lava Jato, em março de 2014. Leia mais

  • Prisão do senador Delcídio Amaral e do banqueiro André Esteves (25/11/2015)

    Foram presos pela Polícia Federal no dia 25 de novembro o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), acusado pelo Ministério Público Federal de tentar atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, que estaria envolvido nas irregularidades, o advogado Edson Ribeiro, que atuou para o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, e o chefe de gabinete do senador, Diogo Ferreira Leia mais

  • 21ª fase (24/11/2015) - "Passe Livre"

    A Operação Passe Livre prendeu o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo de Lula, em um hotel em Brasília. O empresário deporia na CPI do BNDES. Bumlai foi descrito pelo delator da Operação Lava Jato Fernando Soares, o Baiano, como uma espécie de lobista na Sete Brasil, empresa que administra o aluguel de sondas para a Petrobras no pré-sal. Segundo a PF, as investigações da nova fase têm como foco a contratação de um navio sonda da Petrobras "com concretos indícios de fraude no procedimento licitatório". As diligências estão sendo realizadas nas cidades de São Paulo, Lins (SP), Piracicaba (SP), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Campo Grande (MS) e Dourados (MS). Leia mais

  • 20ª fase (16/11/2015) - "Corrosão"

    Cumpre mandados no Rio de Janeiro e na Bahia e mira ex-funcionários da Petrobras. A etapa tem 11 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária, cinco de condução coercitiva nas cidades do Rio (RJ), Rio Bonito (RJ), Petrópolis (RJ), Niterói (RJ) e Salvador (BA). Também se investiga a atuação de novo operador financeiro identificado como facilitador na movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes da diretoria de Abastecimento da Petrobras Leia mais

  • 19ª fase (21/9/2015) - "Nessum dorma"

    O nome da operação significa "Ninguém dorme". Nesta fase foi preso preventivamente um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho, já investigado por suspeita de corrupção na estatal Eletronunclear. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis

  • 18ª fase (13/8/2015) - "Pixuleco 2"

    Desdobramento da fase anterior, cumpre dez mandados de busca e apreensão e uma prisão temporária em São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Curitiba. A fase mira um operador responsável por arrecadar ilicitamente R$ 50 milhões em contratos relacionados ao Ministério do Planejamento

  • 17ª fase (3/8/2015) - "Pixuleco"

    O nome faz referência ao termo usado por João Vaccari Neto para falar sobre o dinheiro cobrado de empreiteiras do cartel que atuava na Petrobras. Foram presos o ex-ministro José Dirceu e seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva. A PF cumpriu mandados em São Paulo, Brasília e Rio. A força-tarefa diz acreditar que a consultoria JD cumpria a mesma função das empresas de fachada de Alberto Youssef

  • 16ª fase (28/7/2015) - "Radioatividade"

    A PF prendeu presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, por suspeita de recebimento de R$ 4,5 milhões em propina. Esta fase da operação teve como foco os contratos entre a Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras, para as obras da usina de Angra 3. A PF investiga as suspeitas de formação de cartel, pagamento de propina para agentes públicos e superfaturamento das obras

  • 15ª fase (2/7/2015) - "Conexão Mônaco"

    A PF prende o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada. Ele é suspeito de cometer crimes como corrupção, fraude em licitações e desvio de verbas. A operação, batizada "Conexão Mônaco" em referência a operações financeiras do ex-diretor no principado de Mônaco, tem ainda outros quatro mandados de prisão. Zelada foi sucessor de Nestor Cerveró, preso desde o dia 14 de janeiro

  • 14ª fase (19/6/2015) - "Erga omnes"

    A Polícia Federal prende os presidentes da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Nesta fase, foram expedidos no total 59 mandados judiciais em quatro Estados --38 de busca e apreensão, nove de condução coercitiva, oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária. O nome da operação é uma expressão em latim que significa "vale para todos"

  • 13ª fase (21/5/2015)

    A PF prende Milton Pascowitch, apontado como operador da empreiteira Engevix em contratos da Petrobras e suspeito de repassar propina na diretoria de Serviços, que Renato Duque ocupou entre 2003 e 2012 na estatal

  • 12ª fase (15/4/2015)

    A PF prende o então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, em São Paulo. Secretário de Finanças do partido, o petista negou envolvimento no esquema de corrupção que atingiu a Petrobras nos últimos anos

  • 11ª fase (10/4/2015) - "A Origem"

    A PF prende os ex-deputados federais André Vargas (ex-PT-PR e hoje sem partido), Luiz Argôlo (ex-PP e hoje Solidariedade-BA), e mais quatro pessoas ligadas aos políticos. Também houve ordem de prisão contra o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), que já estava preso por condenação no mensalão. Desvios na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde passaram a ser investigados na operação

  • 10ª fase (16/3/2015) - "Que País É Esse?"

    A PF cumpre mandados em São Paulo e no Rio de Janeiro e volta a prender preventivamente o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, que segundo a polícia, estava movimentando dinheiro em contas no exterior. O nome desta fase da operação se refere a uma frase dita por Duque ao ser preso pela primeira vez

  • 9ª fase (5/2/2015) - "My Way"

    Batizada em referência a um apelido dado ao ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque, a operação teve o objetivo de cumprir 62 mandados judiciais, em quatro Estados e resultou em quatro prisões. A PF também levou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, para depor e explicar doações ao partido por empresas que mantinham contrato com a Petrobras

  • 8ª fase (14/1/2015)

    A PF prende o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. A prisão aconteceu depois de ele desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) de um voo procedente de Londres. Cerveró foi acusado de envolvimento no esquema de corrupção na estatal

  • 7ª fase (14/11/2014) - "Juízo final"

    A Polícia Federal prende o ex-diretor de serviços da Petrobras Renato Duque e executivos da cúpula de empreiteiras do país suspeitas de pagar propina para fechar contratos com a estatal. Também cumpriu mandados de busca e apreensão nas empresas --Camargo e Corrêa, OAS, Odebrechet, UTC, Queiroz Galvão, Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia e Iesa

  • 6ª fase (22/8/2014)

    A PF cumpre mandados de busca e apreensão no núcleo de empresas relacionadas ao ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, no Rio de Janeiro

  • 5ª fase (1º/7/2014)

    A PF prende João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado, que trabalhava com o doleiro Alberto Youssef e cumpre sete mandados de busca e um de condução coercitiva. Documentos apreendidos pela polícia apontaram que Almeida Prado era beneficiário, com Youssef, de uma conta no banco PKB da Suíça, com saldo de US$ 5 milhões

  • 4ª fase (11/6/2014)

    A PF prende pela segunda vez o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, em sua casa, no Rio de Janeiro. Ele havia sido solto depois de passar 59 dias na prisão, mas voltou a ser preso por esconder da polícia que tinha um passaporte português e contas na Suíça com saldo de US$ 23 milhões

  • 3ª fase (11/4/2014)

    A PF cumpre mandados de buscas na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, e na empresa Ecoglobal Ambiental, de Macaé (RJ), que possui uma filial nos Estados Unidos, a Ecoglobal Overseas, também investigada

  • 2ª fase (20/3/2014)

    A PF cumpre seis mandados de busca e um de prisão temporária: a do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto da Costa. As investigações mostram relações próximas do ex-executivo com o doleiro Alberto Youssef

  • 1ª fase (17/3/2014)

    Deflagrada pela Polícia Federal em seis Estados e no Distrito Federal para cumprir 130 mandados judiciais, resulta na prisão de 17 pessoas, entre elas, o doleiro Alberto Youssef, apontado como o responsável por comandar o esquema de corrupção. Segundo a PF, as quadrilhas desarticuladas na operação teriam movimentado pelo menos R$ 10 bilhões em dez anos