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STF vive momento inusitado em pleno julgamento do mensalão com a visita de Inri Cristo

Daniella Jinkings

Da Agência Brasil, em Brasília

15/08/2012 16h25

 Hoje (15), o Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu a visita de uma figura inusitada: o líder religioso Inri Cristo. Ele tentou entrar no plenário para assistir o julgamento do mensalão, mas foi barrado na porta do prédio principal. Acompanhado de suas assistentes, conhecidas como “inriquetes”, Inri Cristo disse que queria “abençoar” os ministros do STF. “Minha intenção é pedir ao Pai que ilumine os juízes”.

No STF, Inri Cristo diz que nem todos podem ser culpados no mensalão

Inri Cristo aproveitou a oportunidade para entregar um manifesto pedindo a higienização de Brasília. “Brasília é a nova Jerusalém, não é aquilo que os leigos dizem dela. Brasília tem duas faces. Desejo de coração que Brasília aproveite este momento excepcional para higienizar a imagem da cidade”, disse o líder religioso que se autointitula filósofo.

Questionado se os 38 réus do processo do mensalão serão absolvidos, Inri afirmou que a resposta só será dada daqui a alguns dias, após os votos dos ministros. O líder religioso também disse que os réus podem ir para o céu, inclusive o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu. “O ministro que foi o protagonista [pode ir para o céu]? Um dia todos terão de ir para o céu. Pode ser um céu na boca de um leão.”

Antes de irem embora, Inri Cristo e as “inriquetes” fizeram uma oração em frente ao STF.