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Prefeito do Rio quer construir 277 escolas em três anos; decreto já foi publicado

Hanrrikson de Andrade

Do UOL, no Rio

01/01/2013 15h23

A primeira medida do prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que tomou posse de seu segundo mandato nesta terça-feira (1º), será a criação de um programa de construção de unidades educacionais chamado "fábrica de escolas", cuja meta inicial é construir 277 escolas nos próximos três anos. O decreto já foi publicado no Diário Oficial do Município.

Após seu discurso de posse, na Câmara Municipal, Paes lembrou que a primeira medida de sua primeira gestão, iniciada em janeiro de 2009, também foi na área educacional. "Das políticas públicas, eu diria que a principal questão é a da fábrica de escolas. Meu primeiro decreto como prefeito foi o que acabou com a aprovação automática. Nesse mandato também foi para a área da educação", disse.

Paes anunciou ainda que o bilhete único municipal passará a ser integrado com o metrô e as barcas --meios de transporte que pertencem ao Estado. A incorporação deve ocorrer ao longo dos próximos seis meses, de acordo com a Prefeitura do Rio. "Não quero dar uma de JK aqui não. Mas se eu pudesse fazer 80 anos em oito, eu faria", disse o prefeito reeleito.

Outras medidas anunciadas após a posse foram o corte de encargos (cerca de 10%), com o objetivo de aumentar o caixa da Prefeitura do Rio e fazer com que "os secretários reflitam sobre o que é, de fato, essencial", segundo Eduardo Paes, e o mapeamento de setores estratégicos para o funcionamento da máquina pública.

"Fizemos um trabalho, através de uma consultoria, quais são os postos de alto desempenho estratégico na administração pública. Como, por exemplo, diretores de escolas. A ideia é ter 80% desses postos ocupados por servidores de carreira da prefeitura", afirmou.

Ponto biométrico

Eduardo Paes também anunciou durante o discurso de posse que a rede municipal de saúde passará a contar com sistema de ponto biométrico. A medida, que será implementada em um prazo de 180 dias, tem o objetivo de fiscalizar a presença dos médicos nos hospitais e clínicas da família.

A tecnologia se dá por meio de leitura da íris ou retina dos olhos, e assinala o ponto do profissional em questão confirmando ou não sua presença no início e no fim do expediente.

Os problemas relacionados ao sistema de saúde, tais como a falta de médicos nas unidades da prefeitura, geraram as principais críticas à gestão de Eduardo Paes no decorrer do processo eleitoral.