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Solução sobre Feliciano à frente de comissão sai hoje, diz Alves

Do UOL*, em Brasília

20/03/2013 16h41Atualizada em 20/03/2013 18h03

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não quis entrar na polêmica sobre a repercussão da presença do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, mas disse que haverá uma solução ainda hoje. “Vamos encontrar uma solução que permita o bom andamento para os trabalhos desta Casa e a solução sai hoje”, resumiu Alves ao sair da reunião com os líderes partidários onde definiram a pauta de votação desta quarta-feira (20) em plenário.

O líder do PSC, deputado André Moura (SE), pediu que Feliciano reavalie a permanência à frente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDH). Desde que foi eleito presidente do colegiado, Feliciano vem sendo contestado por grupos ligados a movimentos sociais e mesmo por deputados contrários às suas posições, que criaram, nesta quarta-feira, uma Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos.

Henrique e Moura se reuniram nesta tarde. Segundo Moura, o presidente da Câmara pediu que "a gente converse com o deputado para que analise a possibilidade de sair da presidência da Comissão".

O presidente da Câmara avisou que terá uma reunião às 18h30 com o pastor em seu gabinete.

Nas duas sessões em que Feliciano foi presidente, houve tumulto, bate-boca e protestos. A sessão de hoje da CDH chegou a ser suspensa devido à presença de manifestantes.

Na semana passada, o pastor teve que sair de sua primeira reunião como presidente cercado de seguranças e deputados aliados tentando escapar dos manifestantes que gritavam palavras de ordem pedindo a sua saída da presidência

Embora tenha dito que não tenha pedido que o pastor renunciasse, André Moura afirmou que o partido está preocupado, porque as manifestações, tanto contrárias quanto de apoio ao deputado Feliciano, estão impedindo os trabalhos da comissão. “Ele está eleito como presidente e só cabe a ele essa decisão. Mas ele se comprometeu a refletir sobre o assunto, e a bancada está confiante de que ele tomará a melhor decisão.”

*Com Agência Câmara