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Conselho de Ética arquiva processo contra Jair Bolsonaro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) (esquerda) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) discutem no Rio - Márcia Foletto - 23.set.2013 /Agência O Globo
O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) (esquerda) e o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) discutem no Rio Imagem: Márcia Foletto - 23.set.2013 /Agência O Globo

Do UOL, em Brasília

30/10/2013 16h20Atualizada em 30/10/2013 19h37

Depois de manifestações do plenário do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), o relator Sérgio Moraes (PTB-RS) modificou seu parecer e votou pela inadmissibilidade da representação do PSOL contra o parlamentar do Rio. Com a decisão, o Conselho arquivou o processo contra Bolsonaro.

A primeira versão do parecer de Moraes era pela abertura do processo.

Visita ao DOI-Codi tem discussão

O PSOL havia representado contra Bolsonaro, acusando-o de ter dado um soco no senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) no dia 23 de setembro, durante visita de parlamentares ligados às Comissões da Verdade da Câmara dos Deputados e do Senado ao antigo DOI-COdi (Destacamento de Operações de Informações – Centro de Operações de Defesa Interna), no Rio de Janeiro.

A confusão começou quando Bolsonaro, que não integrava o grupo ligado à Comissão da Verdade, forçou a passagem, no portão do quartel, e chegou a dar um soco na barriga do senador, segundo relato deste. O parlamentar fluminense nega ter ter agredido o senador. Segundo ele, houve apenas troca de empurrões e agressões verbais.

O deputado havia sido impedido de acompanhar uma visita de integrantes das comissões da verdade da Câmara e do Senado ao local.

Durante o tumulto, representantes de movimentos como Tortura Nunca Mais e Levante Popular da Juventude exigiam, aos gritos, a saída de Bolsonaro, que conseguiu entrar.

Já Bolsonaro criticou a tentativa de barrarem sua entrada no prédio e, quanto à representação do PSOL, afirmou que Randolfe "está tentando se vitimizar". (Com Agência Câmara)