Bolsonaro diz que Comissão de Direitos Humanos não funcionará
Após manobra do PT para recuperar a presidência da Comissão de Direitos Humanos e evitar que assumisse o colegiado, o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), conhecido pelas ideias conservadoras, afirmou nesta terça-feira (18) que vai trabalhar para que a “comissão não funcione”.
Segundo ele, quem for escolhido para presidir a comissão “não vai ter vida boa”.
“Essa comissão não vai funcionar esse ano. Estaremos lá como integrantes eu, o pastor Marco Feliciano e outros da bancada evangélica”, disse Bolsonaro, que ressaltou não estar surpreso com o resultado.
À frente da comissão no ano passado, Feliciano defendeu propostas controversas, a exemplo da que ficou conhecida como "cura gay", que era um projeto de lei que abria margem para que psicólogos oferecessem tratamento para a homossexualidade, como se fosse uma doença. O texto acabou arquivado.
Segundo Bolsonaro, o partido dele tem direito a duas vagas na comissão e ele será um dos deputados que vão integrar o colegiado.
Bolsonaro reiterou que continuará defendendo o que ele chama de “valores da família” e que “vai dar dificuldade para manter a agenda promíscua”, que, segundo ele, havia na comissão antes da chegada de Feliciano. Até então, a comissão era liderada pelo PT.
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