Dezenove assessores são exonerados do gabinete de André Vargas
Agora é oficial: 19 assessores do gabinete do deputado federal licenciado André Vargas (PT) foram exonerados nesta quinta-feira (10). Segundo publicação no Diário Oficial da União, quatro funcionários fixos e um coordenador foram demitidos no gabinete de Londrina, no norte do Paraná. O escritório do deputado na cidade não está mais funcionando.
Após o pedido de licença não remunerada de Vargas e o corte de verbas, os assessores em Londrina pagaram alguns fornecedores e fecharam o escritório, encerrando as atividades, como informou a ex-assessora do deputado, Meire Bicudo, em entrevista à Folha de S. Paulo.
A assessoria de imprensa do deputado em Brasília informou que, caso Vargas reassuma o mandato, os mesmos assessores devem ser recontratados. As salas que abrigam o escritório do deputado no centro de Londrina não foram desativadas e nem serão, por enquanto, informou sua assessoria.
Sobre a ida do deputado para a cidade na qual se estabeleceu em 1971 e onde construiu sua carreira política, o assessor informou que Vargas está cuidando de sua defesa e retorna assim que possível. Porém, por meio de sua conta no Twitter, no início da noite de quinta-feira (10), André Vargas declarou que não pretende ir para a cidade nesta semana. Em um post, ele afirmou que não tem nada a esconder. "Estou certo de que não cometi ato ilícito e vou provar isso de cabeça erguida", afirmou. Por enquanto, ele se encontra em São Paulo e prepara sua defesa junto ao Conselho de Ética.
Os escritórios em Brasília e Londrina custavam R$ 78 mil aos cofres públicos e empregavam 19 funcionários. Os cargos são comissionados e a exoneração é de acordo com o Artigo 35 da Lei 8.112, sobre a dispensa de função sem aviso prévio.
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