Após 12 dias, três ativistas deixam a prisão no Rio
Os ativistas Elisa de Quadros Sanzi, conhecida como "Sininho", Camila Jourdan e Igor Pereira D'Icarahy deixaram na noite desta quinta-feira (24) o complexo penitenciário de Gericinó, em Bangu, zona oeste do Rio. Os três ficaram presos por 12 dias.
Os três foram beneficiados por habeas corpus concedido no final da tarde de quarta-feira (23) pelo desembargador Siro Darlan, da 7ª Câmara Criminal do Rio.
Os ativistas integram um grupo de 23 pessoas acusadas de formação de quadrilha para suposta atuação em protestos violentos.
Simone Marinho/Agência O Globo | ||
A ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, detida na véspera da final da Copa |
Todos os 23 denunciados receberam direito à liberdade. Dois denunciados –Fábio Raposo e Caio Silva de Souza– também respondem pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, atingido por rojão em protesto em 6 de fevereiro, e permanecem na cadeia.
Os outros 18 denunciados eram tidos como foragidos, mas não são mais por conta do habeas corpus. Os três ativistas, presos desde a véspera da final da Copa do Mundo, deixaram o local em carros separados.
Houve um princípio de tumulto entre manifestantes que foram dar apoio aos ativistas liberados e jornalistas tentavam registrar a saída do presos. O tumulto ocorreu quando manifestantes tentaram impedir que os jornalistas filmassem e tirassem fotos dos ativistas liberados. Fotógrafos e manifestantes bateram boca e houve empurra empurra. No meio da confusão estava o advogado dos ativistas, Marino D'Icarahy.
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