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Em CPI, oposição pede indiciamento de Sérgio Gabrielli e tesoureiro do PT

Do UOL, em São Paulo

17/12/2014 16h34Atualizada em 17/12/2014 20h13

Em relatório paralelo apresentado nesta quarta-feira (17) à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) Mista da Petrobras, a oposição pediu o indiciamento de Sérgio Gabrielli, ex-presidente da estatal, do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, do ex-deputado André Vargas (sem partido-PR), do deputado federal Luiz Argôlo (SD-BA) e de Mário Negromonte, ex-ministro das Cidades.

Estes nomes não constam da lista com 52 pedidos de indiciamentos presentes no relatório final do deputado federal Marco Maia (PT-RS), relator da CPI. Nenhum dos citados pela oposição foi indiciado pela Polícia Federal ou denunciado pelo Ministério Público Federal por participação no esquema.

O relatório paralelo foi elaborado por PSDB, DEM e PPS e foi lido na sessão de hoje pelo deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Dificilmente o relatório paralelo será aprovado porque a oposição tem apenas oito dos 32 integrantes da comissão.

A sessão, que começou por votla de 15h, foi suspensa às 16h40 e deverá ser retomada ainda hoje, às 20h.

A oposição pede ainda que se aprofundem as investigações contra os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Humberto Costa (PT-PE), contra a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo --ambos do PT--, além de Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, morto em março deste ano, citado em delação premiado do doleiro Leonardo Meirelles.

Os parlamentares da oposição defendem que haja uma nova CPI da Petrobras na próxima Legislatura para se investigar suposto envolvimento do Palácio do Planalto no esquema.