Defesa diz que Vaccari ficará em silêncio durante acareação na CPI
A defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto informou nesta terça-feira (7) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que ele ficará em silêncio durante a acareação com o ex-gerente de Serviços da empresa Pedro Barusco na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, prevista para quinta-feira (9). Vaccari está preso em um presídio na região metropolitana de Curitiba.
Na petição enviada ao STF, o advogado Luiz Flávio D’Urso disse que pretende colaborar com a decisão do ministro Celso de Mello, que está na presidência do tribunal durante o período de recesso, sobre o possível adiamento da acareação entre Vaccari e Barusco.
“No intuito de colaborar com Vossa Excelência para a decisão neste feito, presto tais informações, uma vez que o ato de acareação propriamente dito, na verdade não se realizará, e a dispensa do Sr. Pedro Barusco cancelará a sessão, evitando-se, assim, despesas desnecessárias de transporte das partes até Brasília”, justificou D’Urso.
Ontem (6), Barusco pediu ao ministro o adiamento da oitiva e alegou que não tem condições físicas de comparecer à sessão. A defesa de Barusco alegou que, ultimamente, ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo. Apesar de pedir o adiamento, ele assumiu o compromisso de ir à CPI quando estiver em boas condições de saúde.
As acareações na CPI foram autorizadas pelo juiz federal Sergio Moro, responsável pelos inquéritos da operação Lava Jato, da Polícia Federal. A acareação entre Barusco e o ex-diretor de Serviços Renato Duque está prevista para amanhã (8). No dia seguinte, serão ouvidos Barusco e Vaccari. O doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa serão confrontados no dia 6 de agosto.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.