Após piada com Haddad, Lula elogia redução de velocidade em SP
Uma postagem na página oficial do Facebook do ex-presidente Lula elogiou, nesta quarta-feira (16), a iniciativa da prefeitura de São Paulo de reduzir a velocidade média das pistas locais das marginais Tietê e Pinheiros para 50 km/h. Isso ocorreu duas semanas após Lula fazer piada com o prefeito Fernando Haddad sobre o mesmo tema.
Na postagem desta quarta-feira, Lula disse que a iniciativa "está sendo um sucesso: houve menos acidentes e menos lentidão nas vias", seguido de um link para o portal da Prefeitura que destaca a redução obtida nos acidentes nas marginais. De acordo com a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), nas oito semanas após a implementação da medida (de 20 de julho a 13 de setembro), os acidentes com vítimas caíram 36% em relação ao mesmo período de 2014.
A iniciativa da Prefeitura de São Paulo de baixar o limite de velocidade está sendo um sucesso: houve menos acidentes e menos lentidão nas
vias.
Posted by Lula on Wednesday, September 16, 2015
Em 2 de setembro, durante o lançamento do "Memorial da Democracia", Lula relacionou a ausência de Haddad à mudança no trânsito da cidade. "O Haddad tinha se comprometido a vir, mas não compareceu. Vai ver que ele está vindo a 50 km/h, não chegou ainda aqui em São Bernardo do Campo", brincou.
Segundo nota publicada nesta quarta-feira (16) pela colunista do "Estadão" Sônia Racy, Haddad tem sido visto "com mais frequência que o habitual" no Instituto Lula para discutir o distanciamento do PT em relação ao prefeito.
Polêmica
A redução da velocidade nas marginais de São Paulo tem provocado polêmica entre a população. Em reportagem do UOL, Luiz Vicente Mello, pesquisador de mobilidade urbana e professor de Engenharia Automotiva da universidade Mackenzie (SP), defendeu a medida na questão da segurança. "Fora do horário de pico, a velocidade menor aumenta o tempo de reação dos motoristas e, assim, tende a melhorar mais a segurança do que a fluidez".
Já o professor de engenharia de trânsito Creso de Franco Peixoto, da Fundação Educacional Inaciana (FEI), deu para a Agência Estado outra versão para a redução. "Sem dados sobre o volume do tráfego, a quantidade de carros percorrendo as vias, não é possível concluir que a redução das velocidades seja o único fator para se chegar a esse resultado. Do ano passado para cá, entramos em um período de resfriamento da atividade econômica, o que resulta em menos viagens e, como consequência, volume menor de veículos", afirmou.
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