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Haddad nega possibilidade de trocar PT pela Rede

Haddad procurou desmentir reportagem que informou sobre diálogo com a Rede - Mário Miranda Filho/Agência Foto
Haddad procurou desmentir reportagem que informou sobre diálogo com a Rede Imagem: Mário Miranda Filho/Agência Foto

Do UOL*, em São Paulo

23/10/2015 19h25

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), negou que esteja sob pressão de aliados para deixar o PT (Partido dos Trabalhadores). Reportagem do Estadão publicada nesta sexta-feira (23) afirmou que ele tem consultado conselheiros sobre a possibilidade de deixar o partido. “Desminto todas as informações desta matéria”, postou em sua conta no Twitter no começo da noite.

De acordo com a reportagem, Haddad teria avaliado que não possui chances de se reeleger em 2016 caso continue no PT. Ele temeria enfrentar dificuldades na eleição em virtude do desgaste que o partido sofre com as denúncias de corrupção ligadas ao governo federal.

A reportagem também aponta que a Rede, partido recém-criado pela ex-ministra Marina Silva, seria a primeira opção de Haddad. O elo com Marina Silva seria a educadora Neca Setúbal.

Neca vem, segundo a reportagem, conversando com o secretário municipal de Educação, Gabriel Chalita. Filiado ao PMDB e cotado para ser candidato a vice de Haddad na eleição municipal do ano que vem, Chalita procura outra legenda desde a entrada de Marta Suplicy no partido. A ex-prefeita deve ser a candidata peemedebista à prefeitura.

Segundo a reportagem do Estadão, Haddad também mantém diálogo com integrantes do PSDB como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Deste, teria recebido a sugestão de se filiar ao PSB, partido aliado dos tucanos no governo estadual.

Ainda de acordo com a reportagem, Haddad tem dificuldades para deixar o PT porque é visto como figura de projeção dentro do partido e por ser um afilhado político do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

* Com Estadão Conteúdo