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10 momentos em que o decoro parlamentar sentiu vergonha

Do UOL, em São Paulo

30/10/2015 13h05

Os políticos deveriam, em tese, dar bons exemplos de comportamento à população, mas nem sempre (ou quase nunca) isso acontece. Relembre casos nos quais o decoro parlamentar foi esquecido pelos nobres políticos.

Safado e bandido

Nesta semana, o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), precisaram ser contidos por outros parlamentares durante intenso bate-boca. Sob gritos de "safado" e "bandido" de um para o outro, o senador chegou a chamar o ministro para "resolver a questão" fora do plenário.

 

 

Manda nudes

Durante uma votação na Câmara, o deputado João Rodrigues (PSD-SC) reservou parte da sessão para, ao lado de alguns colegas, ver fotos e vídeos pornô em seu celular.

 

 

Respeitem meus cabelos brancos

A CPI da Petrobras (que acabou sem dar em nada) começou mal. Em umas das primeiras sessões, os deputados Hugo Motta (PMDB-PB), Ivan Valente (PSOL-SP) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) bateram boca e trocaram gritos, ofensas e apontaram dedos em riste.

 

 

"Filho da p...."

Investigado na operação Lava Jato, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) xingou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de “filho da puta”.

 


 

Estupraria?

No ano passado, em discurso no plenário da Câmara, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse que só não "estupraria" a colega Maria do Rosário (PT-RS), ex-ministra de Direitos Humanos, porque ela "não merecia".

 

 

Porcos em Brasília

Em 2013, em um debate sobre a MP dos Portos, o então deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) disse que o texto virou a "MP dos Porcos" e classificou uma ideia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) como "emenda Tio Patinhas".

 


Até tapa na cara

O vereador de Franca (a 400 km de São Paulo) Luiz Vergara (PSB), líder do governo na Câmara, deu um tapa na cara de um marceneiro durante sessão da Casa.

 


Microfone voando

Uma discussão entre vereadores na Câmara de Buritis (RO), localizada no Vale do Jamari, acabou em agressão. Durante a sessão, o vereador Adalton César Catrinque (PR) jogou o microfone no colega José Borges (PMDB), depois que ele o chamou de covarde durante discurso na tribuna.

 


Vereador "precisa" ser corrupto

O vereador de Parauapebas (PA) Odilon Rocha de Sanção (SD) criticou o salário pago aos vereadores. "O valor que o vereador ganha aqui, se ele não for corrupto, ele mal se sustenta durante o mês".

 


MMA

A Câmara de Vereadores de Restinga (a 389 km de São Paulo) se transformou em ringue de MMA. As imagens mostram três vereadores da cidade trocando socos, chutes, empurrões e até mordidas.