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Pansera não volta ao Ministério da Ciência e Tecnologia, diz Planalto

Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera - Elza Fiúza/Agência Brasil
Ex-ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera Imagem: Elza Fiúza/Agência Brasil

Do UOL, em Brasília

20/04/2016 20h08

O ministro da Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), que reassumiu seu mandato como deputado federal para votar contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, não vai retornar ao cargo.

O Palácio do Planalto informou nesta quarta-feira (20) que, “a pedido”, Pansera deixaria o ministério. 
“A Presidenta da República, Dilma Rousseff, informa que o ministro Celso Pansera deixará, a pedido, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A Presidenta agradece o ministro pelo seu trabalho e dedicação, e deseja sucesso no seu retorno à Câmara dos Deputados”, diz o comunicado da Presidência da República.

Pansera foi nomeado ministro no final do ano passado, numa reforma administrativa da presidente Dilma Rousseff feita com a intenção de ampliar o apoio da Câmara dos Deputados ao governo do PT, o que não surtiu o efeito esperado.

A menos de um mês da votação do impeachment na Câmara, o PMDB anunciou o rompimento com o governo e, em seguida, sua bancada de deputados aprovou a orientação favorável ao impeachment. 

Na Câmara, poucos foram os deputados do PMDB que votaram contra o impeachment. Pansera e o ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI), foram dois deles. Mas Castro já retomou o comando da pasta.

Outros ministros do PMDB leais a Dilma relutaram em entregar os cargos, como a Kátia Abreu (Agricultura), o que motivou processos internos no partido para a expulsão deles da legenda.

No último domingo (17), a Câmara aprovou o prosseguimento do processo de impeachment ao Senado. Cabe ao Senado votar se a presidente será afastada das funções e realizar o julgamento de fato do processo.

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