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"Quanto mais escolhe, pior fica", diz Tiririca sobre eleição na Câmara

O deputado Tiririca (PR-SP) ao votar a favor do impeachment da presidente Dilma - Nilson Bastian - 17.abr.2016/Câmara dos Deputados
O deputado Tiririca (PR-SP) ao votar a favor do impeachment da presidente Dilma Imagem: Nilson Bastian - 17.abr.2016/Câmara dos Deputados

Leandro Prazeres

Do UOL, em Brasília

13/07/2016 18h25

Eleito com mais de 1 milhão de votos, o deputado federal Tiririca (PR-SP) fez mistério sobre em que irá votar nesta quarta-feira (13) na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados. Em meio à crise criada pelo afastamento e pela posterior renúncia do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Tiririca disse que a decisão está difícil. “Quanto mais escolhe, pior fica”, disse o parlamentar.

O palhaço Tiririca foi o deputado federal mais votado de 2010 (1,3 milhão de votos) com o slogan: “Vote no Tiririca. Pior do que tá, não fica”.

Em 2014, ele se reelegeu com 1,06 milhão de votos.

Sobre a eleição para a presidência da Câmara, ele diz que já foi procurado pelos candidatos em busca do seu voto. “Acho que já vieram uns 15 candidatos atrás do meu voto”, brinca o parlamentar ao comentar o grande número de deputados disputando o cargo. Na realidade, há 13 deputados pleiteando a presidência da Câmara.

Tiririca disse lamentar a situação política pela qual a Câmara passa e se disse otimista. “A gente é brasileiro. A gente torce para melhorar”, afirmou.

O deputado negou que tenha votado em Eduardo Cunha nas eleições de 2014. “Não! Eu votei no Júlio Delgado (PSB-MG), que é meu amigo do futebol”, disse.

Questionado sobre o que iria definir o seu voto, ele foi irônico. “O que vai determinar o meu voto? Eu tenho que votar em alguém, né? Pode ser em dois?”, indagou.

O próximo (a) presidente da Câmara vai ficar no cargo até fevereiro de 2017. A disputa pelo mandato-tampão foi iniciada após a renúncia do cargo feito por Eduardo Cunha na semana passada. Ao todo, 18 parlamentares chegaram a registrar suas candidaturas, mas após a retirada de cinco nomes, restaram 13.

É a maior quantidade de candidatos para o cargo desde 1979, segundo levantamento feito pela Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara. Entre os principais candidatos estão Rogério Rosso (PSD-DF), apontado como o preferido do Palácio do Planalto, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI).

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