Com vitória de Rodrigo Maia, DEM volta ao comando da Câmara depois de 13 anos
Com a vitória de Rodrigo Maia, o DEM volta a comandar a presidência da Câmara, após um intervalo de 13 anos. O último filiado a comandar a Casa foi o deputado federal Efraim Morais (PB), no período entre 2002 e 2003, quando a partido ainda se chamava PFL (Partido da Frente Liberal).
"O PT e o PCdoB só pediram o respeito pelo direito da minoria. Esse é o perfil de parlamentar que a casa procurava para presidi-la", afirmou Maia a jornalistas, após o encerramento da sessão. Apesar de ter se apresentado como fiel ao governo Temer, Maia fez sua campanha buscando votos de partidos da antiga base da presidente afastada, Dilma Rousseff.
O DEM tem 27 deputados em sua bancada.
O deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ), 46, presidirá a Câmara até o dia 31 de janeiro de 2017, após vencer o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) por votos 285 a 170, em eleição decidida no 2º turno.
Rodrigo Maia deu um tom mais emocional ao seu discurso antes da votação do 2º turno para a presidência da Câmara. Ele lembrou que, quando era adolescente, acompanhava as discussões da Assembleia Constituinte, nos anos 1980. Maia citou como exemplo de deputados constituintes o petista José Genoino, condenado no processo de mensalão, os tucanos José Serra e Mário Covas, o peemedebista Ulysses Guimarães, e seu pai Cesar Maia.
Nos anos 1990, o partido comandou a casa legislativa, em duas ocasiões com Inocêncio Oliveira (1993-1995) e Luís Eduardo Magalhães (1995-1997), morto em 1998, e que foi lembrado por Maia, em seu discurso, como exemplo de presidente da Câmara.
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