Temer x Dilma: quem ganha nas homenagens aos medalhistas brasileiros?
Enquanto os atletas do Brasil buscam títulos nos Jogos Olímpicos do Rio, Dilma Rousseff e Michel Temer travam uma disputa particular que não tem nada a ver com o processo de impeachment. Nas redes sociais, a presidente afastada e o presidente interino não deixam passar uma chance de parabenizar os medalhistas brasileiros.
Até a tarde desta segunda (15), a delegação brasileira havia conquistado oito medalhas (uma de ouro, três de prata e quatro de bronze). Em todas elas, Dilma e Temer usaram o Twitter para dar parabéns aos vencedores e dizer que são brasileiros com muito orgulho, com muito amor.
Na corrida pelos parabéns, Temer seria o velocista e Dilma, a maratonista. Em todas as medalhas brasileiras, o interino postou seus parabéns antes da presidente afastada, mas sempre foi breve, se manifestou com apenas um tweet para cada atleta.
Dilma pode chegar depois, mas se estende nas celebrações; raramente manifesta seu orgulho olímpico em apenas uma mensagem, e tem dado especial atenção às mulheres vencedoras de medalhas. As conquistas das judocas Rafaela Silva e Mayra Aguiar mereceram quatro tweets, cada uma, da presidente afastada. A nadadora Poliana Okimoto, o judoca Rafael "Baby" Silva e o atirador Felipe Wu foram parabenizados com dois posts. Já os ginastas Diego Hypolito, Arthur Nory e Arthur Zanetti aparecem em uma publicação cada.
A presidente afastada também tem destacado os recursos do governo federal destinados aos medalhistas brasileiros. O principal programa de apoio é o Bolsa Pódio, implantado em 2013 e voltado para atletas com chances de disputar finais e medalhas. As bolsas variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil por mês.
No entanto, segundo a agência Lupa, da revista Piauí, quase 40% dos atletas beneficiados pelo programa não disputam a Rio-2016.
Depois do Twitter, eles aproveitam para repetir algumas das mensagens de parabéns no Facebook.
Os Jogos Rio-2016 chegam ao fim no dia 21, mas Dilma e Temer continuarão competindo, desta vez para ficar na presidência. A partir do dia 25, o Senado começa a julgar a presidente afastada, na etapa final do processo de impeachment.
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