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Vizinhos de Cunha no Rio ficam indiferentes a prisão: "descobrimos pela TV"

O Condomínio Park Palace, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem casa, teve a rotina pouco alterada após a prisão do político, em Brasília - Júlio César Guimarães/UOL
O Condomínio Park Palace, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, onde o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tem casa, teve a rotina pouco alterada após a prisão do político, em Brasília Imagem: Júlio César Guimarães/UOL

Gustavo Maia

Do UOL, no Rio

19/10/2016 20h47

Um dos endereços do ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso nesta quarta-feira (19) em Brasília, o Condomínio Park Palace, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, teve sua rotina pouco alterada nas horas que se seguiram à prisão do peemedebista carioca.

Por volta do meio-dia, policiais federais foram à residência de Cunha, ocupada apenas por funcionários no momento da operação, e saíram cerca de uma hora depois, sem alarde, segundo o relato de seguranças que trabalham no condomínio.

Apesar de a maioria dos moradores ou funcionários do local abordados pela reportagem do UOL se negarem a comentar o caso do condômino ilustre, os que aceitaram responder perguntas foram unânimes ao dizer que a notícia não alterou o clima de normalidade do local.

"A gente só sabe que aconteceu alguma coisa quando vê vocês aqui na frente", disse uma moradora, em referência aos jornalistas que, impedidos de entrar o condomínio de luxo, ficaram na frente do principal portão de entrada. "Aí vamos olhar na TV e descobrimos que aconteceu mais alguma coisa com o Cunha", completou a mulher, que não se identificou.

Para a empregada doméstica de uma das casas próximas à de Cunha, foi o barulho do helicóptero de uma emissora de televisão que chamou a atenção durante essa tarde.

"Só soube agora por você", reagiu um morador, demonstrando indiferença. "Não para, ele vai pedir para entrar com a gente e ver a casa de Cunha", aconselhou a mulher que o acompanhava. Segundo o condômino, que também não se identificou, o ex-deputado era "tranquilo".

O único dos moradores que saiu de carro com o vidro aberto foi breve ao falar com a reportagem. "Ainda esperando o Cunha? Não vai ter ninguém na casa dele não", disse.

Com entrada e saída de veículos de luxo, como das BMW e Land Rover, e populares, o condomínio tem uma área com grandes casas e outra com prédios.

Veja a trajetória política do ex-deputado federal Eduardo Cunha

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