PF faz operação para investigar desvio de verba em Museu do Trabalhador
Agentes da Polícia Federal e servidores da CGU (Controladoria Geral da União) cumprem oito mandados de prisão temporária, oito de condução coercitiva e 16 de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (13) durante a Operação Hefesta, em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
A ação investiga o desvio de recursos públicos do Ministério da Cultura na construção do Museu do Trabalho e do Trabalhador, de São Bernardo do Campo, no ABC paulista. A estimativa de prejuízo causado aos cofres públicos é de R$ 13 milhões.
Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal de São Bernardo do Campo e cumpridos nas cidades de São Paulo, Santos, São Bernardo do Campo, Barueri, Rio de Janeiro e no Distrito Federal. Os agentes estiveram nas secretarias de Obras e de Cultura de São Bernardo do Campo.
O museu foi concebido na gestão do prefeito Luiz Marinho (PT), planejado para contar a história do trabalho e das greves do ABC paulista, que lançaram o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na política.
O prédio tem 5.000 metros quadrados e foi construído graças a um convênio celebrado em 2010 pelo município de São Bernardo do Campo com o Ministério da Cultura, com investimentos que somam R$ 21,6 milhões. A construção começou em 2012 e deveria durar nove meses, mas foram interrompidas em novembro de 2014.
O Ministério da Cultura já repassou ao município R$ 11,1 milhões, do Fundo Nacional da Cultura.
As investigações conjuntas da PF e da CGU apontaram falhas na licitação e na seleção da empresa contratada, superfaturamento por pagamento de serviços não executados; indícios de falsificação de notas fiscais, pagamentos duplos e por serviços não prestados mas comprovados por meio de notas fiscais, entre outras irregularidades.
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