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Rodrigo Maia, ministros e deputados assistem ao julgamento do TSE ao lado de Temer

Rodrigo Maia (e) tem sido um dos principais aliados do presidente Michel Temer - Ueslei Marcelino/Reuters
Rodrigo Maia (e) tem sido um dos principais aliados do presidente Michel Temer Imagem: Ueslei Marcelino/Reuters

Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília

06/06/2017 20h39Atualizada em 06/06/2017 22h00

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), dois ministros e quatro deputados federais estão desde as 19h desta terça-feira (6) reunidos com o presidente Michel Temer (PMDB) no Palácio do Planalto assistindo à sessão do julgamento do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que pode levar à cassação da chapa de Dilma Rousseff (PT) e Temer, vencedora das eleições de 2014.

Oficialmente, os dois ocupantes da Esplanada dos Ministérios que estão no terceiro andar da sede da Presidência da República, onde fica o gabinete de Temer, são Antonio Imbassahy (PSDB-BA), da Secretaria de Governo, e Gilberto Kassab, da pasta de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

O UOL apurou, no entanto, que o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, e outros três ministros também estiveram com Temer durante a sessão, apesar de seus nomes não aparecerem na agenda oficial. São eles Eliseu Padilha (PMDB-RS), da Casa Civil; Moreira Franco (PMDB-RJ), da Secretaria-Geral da Presidência; e Hélder Barbalho (PMDB-PA), da Integração Nacional.

Já os parlamentares que, além de Maia, foram até o Palácio são os deputados Evandro Rogério Roman (PSD-PR), Mauro Pereira (PMDB-RS), Arthur Maia (PPS-BA) - relator da reforma da Previdência na Câmara - e Beto Mansur (PRB-SP) - um dos vice-líderes do governo na Casa. Os participantes do encontro foram divulgados pela secretaria de imprensa da Presidência pouco mais de uma hora após o início da retomada do julgamento.

Por presidir a Câmara, Rodrigo Maia é o segundo na linha sucessória e assumiria a Presidência da República temporariamente em caso de queda de Temer. Rejeitados eventuais recursos do peemedebista, ele teria até 30 dias para convocar eleições indiretas.

Mais cedo, Temer cancelou a participação em um evento que aconteceria no mesmo horário que o início da sessão do TSE, confirmada na noite desta segunda (5). O presidente participaria da inauguração da nova sede do Conselho Nacional do Sesi (Serviço Social da Indústria), às 19h, no Setor Bancário Norte, em Brasília. 

A Presidência informou que Temer cancelou a ida ao evento para assistir ao julgamento que pode lhe tirar do Planalto.