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Mulher pula cerca e invade Palácio do Jaburu; Temer estava no local com família

Vista aérea do Palácio do Jaburu, em Brasília - Ichiro Guerra/Presidência da República
Vista aérea do Palácio do Jaburu, em Brasília Imagem: Ichiro Guerra/Presidência da República

Do UOL, em São Paulo

01/07/2017 12h23

Uma mulher "aparentemente embriagada" pulou a cerca de proteção e invadiu a área externa do Palácio do Jaburu na madrugada deste sábado (1) em Brasília. O palácio é a residência oficial da vice-presidência da República, mas é lá que o presidente Michel Temer vive com a família na capital federal.

De acordo com o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), a mulher pulou a cerca por volta das 3h com sinais de embriaguez. Militares que fazem a segurança do local atiraram para o alto e depois detiveram a invasora no estacionamento interno do Jaburu, que não teria ficado ferida.

Temer estava com a família no Jaburu na hora do incidente. Na manhã deste sábado, o presidente viajou a São Paulo para encontrar-se com seu advogado e amigo, Antonio Mariz. O objetivo é discutir a estratégia da defesa de Temer no Congresso e no STF. 

Segundo o GSI, ela foi identificada, levada para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, assinou um Termo Circunstanciado e foi liberada. 

É a segunda invasão a uma das residências oficiais do governo federal em menos de uma semana. Na noite de quarta-feira (28), um adolescente de 15 anos pegou o carro dos pais escondido, derrubou o portão de acesso e invadiu o Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República em Brasília.

Os soldados do Exército que fazem a segurança do local chegaram a atirar contra o veículo, que só parou dentro do palácio após quebrar uma vidraça. O jovem fugiu do veículo e foi localizado pelos seguranças no terceiro pavimento do local. Ele não ficou ferido e foi liberado após assinar um Termo Circunstanciado na delegacia.

No fim de fevereiro, Temer e a família chegaram a se mudar para o Alvorada, mas ficaram pouco mais de uma semana no palácio e decidiram voltar para o Jaburu. Na época, um assessor presidencial disse que Temer "não se adaptou ao local".

O GSI não informou se haverá mudança no protocolo de segurança do local após os incidentes.