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Doria comemora condenação de Lula e chama Moro de "herói"

Do UOL, em São Paulo

12/07/2017 16h47

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), publicou vídeo em sua conta no Facebook comemorando a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a nove anos e seis meses de prisão. O tucano, que é apontado como possível rival de Lula na corrida presidencial de 2018, ainda elogiou o juiz Sergio Moro, a quem chamou de "herói".

"Justiça foi feita:o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado a 9 anos e 6 meses de prisão. Em primeira instância, mas certamente será condenado também em segunda instância. Graças a esse herói brasileiro: o juiz Sergio Moro", celebrou Doria.

"E aos petistas, lulistas, dilmistas, esquerditsas que pensam que podem roubar, mentir, usurpar, enganar o povo brasileiro em qualquer tempo, por qualquer razão, fazendo o que fizeram ao Brasil, olha aí o que deu: a condenação do Luiz Inácio Lula da Silva a nove anos e meio de prisão".

Lula condenado

O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato na primeira instância, condenou a nove anos e seis meses de prisão em regime fechado, nesta quarta-feira (12) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista era acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, crimes nos quais estaria envolvido um apartamento tríplex no Guarujá (SP). Ainda cabe recurso.

Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro pela acusação de ter sido beneficiado com o tríplex. Na mesma sentença, Moro absolveu o ex-presidente pelas "imputações de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o armazenamento do acervo presidencial por falta de prova suficiente da materialidade".

Na sentença, Moro afirma que crime corrupção envolveu a destinação de R$ 16 milhões "a agentes políticos do Partido dos Trabalhadores, um valor muito expressivo". "Além disso, segundo o juiz, o crime foi praticado em um esquema mais amplo no qual o pagamento de propinas havia se tornado rotina".

O juiz apontou "culpabilidade elevada" de Lula, que recebeu, segundo ele, "vantagem indevida em decorrência do cargo de presidente da República, ou seja, de mandatário maior".