Defesa dos irmãos Batista pede revogação de prisão preventiva
A defesa dos irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, apresentaram nesta quinta-feira (14) à Justiça Federal um recurso pedindo a revogação da prisão preventiva dos executivos. A prisão de ambos foi determinada pelo juiz João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
Eles são investigados por suspeitas de terem se beneficiado financeiramente do impacto no mercado da delação premiada da JBS, por meio da compra de dólares e venda de ações da empresa, pouco antes do acordo de colaboração se tornar público.
A defesa dos Batista afirma que a liberdade deles não coloca em risco as investigações.
“As investigações existem e são do conhecimento dos executivos há meses, sem que jamais houvesse um ato de qualquer deles de obstrução. Ambos se apresentaram, prestaram, depoimentos e entregaram os documentos requeridos. Não há indícios de que pretendam fugir”, diz nota divulgada pelo advogado Pierpaolo Bottini.
Wesley foi preso na manhã da quarta-feira (13), em São Paulo. Joesley já estava preso, por ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin, a pedido da Procuradoria-Geral da República.
A Procuradoria pediu a prisão de Joesley após surgirem suspeitas de que ele teria omitido o conhecimento de crimes ao negocias o acordo de delação.
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