Temer diz que, como os médicos, classe política busca 'recuperação para o país'
No dia em que a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara começou a analisar o parecer contrário à segunda denúncia criminal feita pela PGR (Procuradoria Geral da República) contra o presidente Michel Temer (PMDB), o peemedebista disse, nesta terça-feira (17), que, "quem está na classe política, busca fazer essa recuperação para o país".
Presente em um evento sobre o Dia do Médico, comemorado na quarta-feira (18), Temer falou que os médicos prestam um serviço social “relevantíssimo porque leva para as famílias a esperança da recuperação”.
"Na classe política também é assim. Quem está na classe política busca esta recuperação para o país", disse.
Temer é acusado de por obstrução de Justiça e organização criminosa. A denúncia teve como bases principais as delações premiadas de executivos da JBS e do corretor de valores Lúcio Funaro, apontado como operador do PMDB.
Em carta divulgada na segunda-feira (16), o presidente afirmou ser "vítima de torpezas e vilezas que, pouco a pouco, e, agora, até mais rapidamente, têm vindo à luz". "Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis", disse o presidente.
"Tudo combinado, tudo ajustado, tudo acertado, com o objetivo de: livrar-se de qualquer penalidade e derrubar o presidente da República", afirmou Temer.
O envio da carta ocorre na mesma semana em que a CCJ deve votar o parecer elaborado pelo deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG) pela rejeição da denúncia oferecida por Janot contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). Até a votação da denúncia em plenário, o Planalto busca reforçar o maior número de votos possíveis a favor dos três acusados.
Temer foi acusado de obstrução de Justiça e formação de organização criminosa. A delação de Funaro foi usada por Janot para embasar a denúncia, e a divulgação de vídeos dos depoimentos do operador provocou uma crise entre Temer e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
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