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Temer diz ter recebido "tratamento igualitário" ao cortarem sua aposentadoria

2.fev.2018 - Presidente Michel Temer (e) concede entrevista ao jornalista Boris Casoy no RedeTV News - Divulgação RedeTV!
2.fev.2018 - Presidente Michel Temer (e) concede entrevista ao jornalista Boris Casoy no RedeTV News Imagem: Divulgação RedeTV!

Do UOL, em São Paulo

02/02/2018 20h34Atualizada em 02/02/2018 21h33

O presidente Michel Temer (MDB) disse nesta sexta-feira (2) que se sentiu como um "cidadão brasileiro", depois de terem cortado o pagamento de sua aposentadoria como procurador do estado de São Paulo nos meses de novembro e dezembro do ano passado.

"O tratamento igualitário engrandece as instituições", avaliou em entrevista ao telejornal RedeTVNews na noite desta sexta-feira (2). Temer teve o benefício suspenso, porque ainda não realizou seu recadastramento anual obrigatório, a chamada prova de vida. Assista aqui à íntegra da entrevista.

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O presidente confirmou não ter recebido os pagamentos referentes a novembro e dezembro, porque deixou de fazer a comprovação após o aniversário. Perguntado pelo jornalista Boris Casoy se a medida não foi descabida e se o sistema era "arcaico" para atestar a vida dos beneficiários, Temer ironizou: "No meu caso, diariamente, dá pra ver ver que eu continuo vivo". 

Temer também afirmou que deverá analisar se tentará a reeleição apenas em junho, dois meses antes do registro eleitoral. Ele disse que deve existir um candidato "de centro" para defender o legado de seu governo. "Eu quero ser lembrado como um presidente reformista." 

Temer não fala quem poderiam ser os indicados do governo. Contudo, os nomes do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, já são cotados.