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Juíza diz que pedidos de visita de sindicalistas a Lula após 1º de Maio são 'incabíveis'

O ex-presidente Lula e Vagner Freitas, da CUT, durante evento do 1º de Maio em 2015 - Carla Carniel - 1º.mai.2015/Frame/Estadão Conteúdo
O ex-presidente Lula e Vagner Freitas, da CUT, durante evento do 1º de Maio em 2015 Imagem: Carla Carniel - 1º.mai.2015/Frame/Estadão Conteúdo

Nathan Lopes

Do UOL, em São Paulo

30/04/2018 14h56Atualizada em 30/04/2018 15h02

A juíza federal Carolina Lebbos rejeitou, nesta segunda-feira (30), os pedidos de sindicalistas para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF (Polícia Federal) em Curitiba. Na última sexta-feira (27), o grupo, formado por líderes de seis centrais sindicais, solicitou um encontro com Lula para a quarta-feira (2) “na qualidade de representantes de centrais sindicais e amigos do executado”.

No despacho, a magistrada salientou que não deveria analisar a questão lembrando que os pedidos de visita deverão ser direcionados à PF. Ela só deve ser acionada caso a Superintendência negue o pedido para encontros com Lula. “O pedido sequer merece conhecimento, por ausência de interesse processual, pois ausente comprovação de indeferimento pela autoridade policial”, escreveu Carolina.

Mesmo se coubesse análise, a juíza diz que seriam “incabíveis as visitas pleiteadas”. Os motivos são os mesmos apresentados no despacho da última segunda-feira (23), em que negou todos os pedidos que haviam sido feitos até então para encontros com Lula. Na PF, apenas familiares são autorizados a visitar os detentos. “Essa restrição não é ilegítima, tampouco revela ato ilegal”, justificou a magistrada na ocasião.

Lula pode receber visitas de familiares às quintas, o que aconteceu nas três oportunidades possíveis desde que ele se entregou à PF em 7 de abril.

Além do presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Vagner Freitas, também pretendiam ver Lula João Carlos Gonçalves, conhecido como Juruna, secretário-geral da Força Sindical, Adilson Gonçalves de Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), José Calixto Ramos, presidente da NCST (Nova Central Sindical De Trabalhadores), Edson Carteiro da Silva, da Intersindical, e Antônio Carlos dos Reis, vice-presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores).

Para o feriado de 1º de Maio, as centrais sindicais planejam ações em Curitiba em defesa da liberdade de Lula. Pela manhã, está previsto um encontro nas imediações da sede da PF na capital paranaense para desejar bom dia a Lula.

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