Orlando Silva confirma candidatura à prefeitura de SP e debate com deputada
Convidado especial do programa "Pânico" de hoje (16), o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) confirmou que irá concorrer ao cargo de prefeito de São Paulo em 2020. Ele tem, até o momento, a companhia de Joice Hasselmann (PSL) na lista de pré-candidatos à prefeitura paulistana.
Orlando Silva disse ainda que o governador do Maranhão, Flávio Dino, será o candidato do PCdoB à presidência do Brasil em 2022. "Flávio Dino é um excelente candidato, vamos lançar a presidente", antecipou.
Ele também abordou o tema envolvendo as acusações de corrupção que recebeu em 2012, mas foi absolvido. "Eu fui acusado de receber R$ 200 mil, mas nunca fui chamado para falar no inquérito, e o sujeito que fez a denúncia simplesmente desapareceu, nunca deu as caras. Esse é problema de acusações assim... Seu nome aparece lá no Jornal Nacional de forma ruim e quem assiste não acompanha os desdobramentos. Aí a notinha de 30 segundos dizendo que fui inocentado ninguém vê. Você fica marcado", disse.
Debate com deputada do Partido Novo
Deputada do Partido Novo (MG), Laura Serrano também esteve presente no programa comandado por Emílio Surita e se tornou foco de Orlando Silva em determinados momentos. No mais incisivo deles, Orlando, que defendia o trabalho dos Correios, criticou a postura de quem é contra o tamanho atual do Estado.
"Eu sou a favor da abertura de mercado. Abrir mercado de logística, companhias aéreas... Tem que ter concorrência", ressaltou Orlando, apesar de dizer que em estatais a medida adequada para solução dos problemas é trocar o comando: "Tem que mexer na gestão, tem que tirar quem é incompetente e colocar quem é competente. Com planos de meta, com resultados".
A análise foi prontamente interrompida pela deputada do Novo: "Ou seja, tirar o Estado e colocar o privado".
Orlando Silva então respondeu. "Essa conversa de tirar o Estado é de gente que não precisa do Estado. Quem precisa de SUS [Sistema Único de Saúde] sabe que tem que ter Estado... Quem precisa de segurança pública sabe que tem que ter o Estado. Mas quem mora no seu condomínio fechado, cercado, todo seguro... Fica fácil!", disse ele.
Laura Serrano deu fim ao assunto dizendo que pessoas "precisam de carta e também de serviço de saúde entregue".
"Elas não precisam de serviço estatal, nada disso...", encerrou.
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