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Bolsonaro vê reforma administrativa "menos traumática" do que tributária

AFP
Imagem: AFP

Do UOL, em São Paulo

01/11/2019 10h55

O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a prioridade do Governo pela aprovação da reforma administrativa, que em sua opinião seria "menos traumática" do que a tramitação da reforma tributária. Porém, ele disse que não vai interferir na decisão do Congresso Nacional e de seus ministros.

"Uns querem administrativas, outras tributárias. Na minha opinião, de chefe de executivo, seria a administrativa, que já tem proposta andando e seria menos traumática. Agora o que o Rodrigo Maia (presidente da Câmara), o (Davi) Acolumbre (presidente do Senado), o Paulo Guedes (ministro da Economia), o Onyx (Lorenzoni, ministro-chefe da Casa Civil) decidirem, eu encarrego e vamos na frente", disse.

Bolsonaro tem defendido a prioridade pela reforma administrativa, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, tem opinião divergente.

"Não tem nenhuma outra reforma que seja mais importante que a reforma tributária, até porque, na reforma administrativa e na reforma previdenciária, nós atingimos principalmente os setores médios-altos do serviço público e uma parte da base da sociedade, mas, na tributária, é a hora de os grandes empresários darem a sua contribuição", disse Maia em entrevista à Globonews.

Na viagem à Ásia, Bolsonaro já havia defendido a reforma administrativa como prioridade e assegurado que não vai mexer nas regras dos atuais funcionários.

"A reforma administrativa está bastante avançada. Não haverá quebra de estabilidade para os atuais servidores, quem entrar a partir da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) aí pode não haver estabilidade", disse na ocasião.

"As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante começa ganhando em torno de R$ 6,5 mil brutos e ao longo da carreira vai havendo progressão. O que a equipe está estudando é acabar com indexações nessa área", declarou.

"Ninguém vai desindexar o salário mínimo. Todo ano ele vai ter no mínimo a inflação", acrescentou.

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