Prefeito de Miami testa positivo para coronavírus após evento com Bolsonaro

O prefeito de Miami, Francis Suarez, testou positivo para coronavírus hoje. De acordo com o jornal Miami Herald, o contágio acontece apenas quatro dias após o político norte-americano participar de um evento com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido) na Flórida.

"Está confirmado que eu estou com coronavírus", disse Suarez ao veículo. "Eu testei positivo".

Relacionadas

Eduardo mudou versão sobre Bolsonaro com coronavírus, diz repórter da Fox

Coronavírus: Bolsonaro testa negativo para covid-19

Bolsonaro aconselha adiar manifestação e internautas discordam com hashtag

O prefeito de Miami, que ficará isolado por duas semanas, afirma que se sente saudável e forte e que está preocupado com as pessoas que tiveram contato com ele nos últimos dias.

"Eu estou preocupado com as pessoas que tiveram alguma forma de contato comigo", contou.

Em um comunicado divulgado hoje, o Suarez pediu precaução às pessoas que tiveram contato com ele.

"Se nós tivemos contato ou apertamos as mãos ou se eu tive tosse ou espirro perto de você desde a última segunda-feira, é recomendado que você fique isolado por 14 dias, mas você não precisa fazer o teste", disse.

À noite, o prefeito deu uma entrevista para a CNN falando que começou a sentir os sintomas do covid-19. "É muito parecido com um resfriado". Ele também disse que planeja compartilhar sua experiência na esperança de que "acalme as pessoas".

Jair Bolsonaro fez o exame depois que o secretário especial de comunicação, Fábio Wajngarten, foi diagnosticado com o novo coronavírus. O resultado foi anunciado ontem. Wajngarten acompanhou Bolsonaro em uma viagem do presidente brasileiro iniciada no último sábado (7), ambos retornando dos EUA na terça-feira (10). A agenda incluiu o encontro entre Trump e Bolsonaro, e ocorreu no resort do presidente americano, na Flórida.

Na comitiva de Bolsonaro também estavam sua esposa, vários políticos e quatro membros do seu governo, entre eles o chanceler Ernesto Araújo e o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva.