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Decreto de Crivella libera abertura de lojas no Rio em meio ao coronavírus

Reprodução/Facebook
Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

26/03/2020 20h41

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), determinou hoje que lojas de conveniência de postos de gasolina, mercados, padarias e lojas de material de construção, entre outros estabelecimentos comerciais, voltem a funcionar normalmente em meio à pandemia do novo coronavírus.

A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do município. O decreto assinado altera medidas que haviam sido adotadas cinco dias antes.

Segundo o texto, poderão funcionar normalmente:

  • mercearias, mercados e supermercados, vedada a comercialização de bebidas alcoólicas em condições de consumo imediato
  • padarias e confeitarias, vedado o consumo no local
  • açougues, aviários e peixarias
  • depósitos, distribuidoras e transportadoras, vedada a comercialização de bebidas alcoólicas em condições de consumo imediato
  • postos de combustível, inclusive para prestação de serviços relacionados com a atividade principal, além de suas lojas de conveniência, vedada a comercialização de bebidas alcoólicas em condições de consumo imediato
  • comércio de insumos agrícolas e de medicamentos veterinários
  • comércios de materiais de construção
  • comércio de gás liquefeito do petróleo

O decreto prorrogou ainda que as escolas municipais, fechadas desde 16 de março, permaneçam sem aulas até 12 de abril. Antes, o fechamento ia até amanhã.

Ainda de acordo com o texto, as decisões foram tomadas tendo em consideração "a necessidade de permanente acompanhamento dos impactos das medidas de restrição de atividades econômicas, como a de isolamento social recomendada pela Organização Mundial de Saúde, em razão dos seus efeitos no cenário municipal e à necessidade de preservação de atividades essenciais", mas também a análise de "essencialidade de serviços e atividades".

Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, 421 casos do novo coronavírus foram confirmados em território fluminense. Destes, 368 foram registrados na capital.