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Marta se filia ao Solidariedade e cita frente ampla para prefeitura de SP

A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy - Luciola Villela/ UOL
A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy Imagem: Luciola Villela/ UOL

Do UOL, em São Paulo

02/04/2020 13h57

Resumo da notícia

  • Marta Suplicy anunciou filiação ao partido Solidariedade
  • Pregando 'frente ampla' por prefeitura de SP, ela não disse se vai concorrer diretamente ao cargo
  • Suplicy citou crise do coronavírus e 'equívocos e irresponsabilidades de vários governantes'

Marta Suplicy anunciou hoje a sua filiação ao partido Solidariedade, citando que seu objetivo é "continuar lutando pela construção de uma Frente Ampla para disputar as eleições de 2020, que poderá governar a cidade de São Paulo com força política, competência e compromisso social".

Ex-prefeita, Marta negou no comunicado que pretende, necessariamente, concorrer de novo ao cargo. "Nesta arquitetura de Unidade Democrática posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento", escreveu.

A ex-petista, que foi filiada do MDB entre 2015 e 2018, ainda fez alusões à crise causada pela pandemia do coronavírus no texto. "A situação gravíssima que vivemos requer ousadia, fé, coragem e muita Solidariedade. A unidade das forças liberais, de centro, progressistas, todas democráticas, coloca-se como inexorável", refletiu.

"Os graves riscos de ordem institucional, econômica, os equívocos e irresponsabilidades de vários governantes, colocam a necessidade da união de todos que, com espírito público, tenham sensibilidade em reconhecer as enormes desigualdades sociais e a necessidade de ações concretas, diretas e urgentes para a diminuição do sofrimento da população", continuou.

Suplicy ainda denunciou "ações de isolamento desta ou daquela força política", pregando união. "Não faz sentido a promoção de nenhum tipo de sectarismo em detrimento das enormes necessidades da cidade e da população. Fora de hora e equivocados estão os que insistem, também de forma irresponsável, no debate de disputas internas partidárias voltadas para o próprio umbigo", criticou.

"A hora é de olharmos para São Paulo com faróis altos, colocando como prioridade a superação da gravíssima crise hoje vivida e a diminuição do grande fosso de desigualdades. A união é necessária para termos capacidade e condições de formularmos as respostas para a construção de programas sociais abrangentes e políticas públicas emergenciais", defendeu.