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STF decreta luto por mortes por covid no Brasil: "Precisamos unir esforços"

16.mar.2020 - O ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, participa de coletiva de imprensa - Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo
16.mar.2020 - O ministro e presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, participa de coletiva de imprensa
Imagem: Bruno Rocha/Fotoarena/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

09/05/2020 18h59

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, lamentou o número de 10 mil mortos por causa do novo coronavírus, divulgado no início da noite de hoje, e disse que o país precisa mais do que nunca "unir esforços". O STF decretou ainda o luto oficial de três dias em homenagem às vítimas da covid-19.

"Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde", afirma o ministro Dias Toffoli em nota oficial. (Leia a nota, na íntegra, abaixo)

O Ministério da Saúde divulgou hoje que o Brasil chegou a 10.627 mortes em decorrência do novo coronavírus, com 730 óbitos confirmados nas últimas 24 horas.

A pasta também informou que o país chegou a 155.939 casos da covid-19, com 10.611 novos diagnósticos entre ontem e hoje.

Toffoli: "Números, por si só, não dão conta do tamanho da tragédia"

O Brasil alcançou oficialmente dez mil mortes em razão do novo coronavírus (Covid-19). Os números, por si só, não dão conta do tamanho da tragédia. Cada vítima tinha um nome e projetos de vida que foram interrompidos, bem como familiares e amigos que agora sofrem com essa grande perda.

Em nome do Poder Judiciário brasileiro e do Supremo Tribunal Federal, expresso nossos sentimentos de mais profunda tristeza e também nossa solidariedade aos familiares e aos amigos de cada um desses mais de dez mil brasileiros, cujos entes queridos foram, em grande parte, privados de uma justa despedida.

Em solidariedade à dor de inúmeros brasileiros e em homenagem às vítimas, o Supremo Tribunal Federal (STF) decreta luto oficial de três dias (leia a íntegra da Resolução 681/2020).

Os direitos à vida e à saúde, direitos humanos fundamentais, estão amplamente tutelados na Constituição de 1988, devendo ser largamente resguardados pelo Poder Público e por toda a sociedade. São elas - a saúde e a vida - os bens mais preciosos, pois deles decorrem usufruto de todos os demais direitos.

Precisamos, mais do que nunca, unir esforços, em solidariedade e fraternidade, em prol da preservação da vida e da saúde. A saída para esta crise está na união, no diálogo e na ação coordenada, amparada na ciência, entre os Poderes, as instituições, públicas e privadas, e todas as esferas da Federação desse vasto país.

9 de maio de 2020

Ministro Dias Toffoli
Presidente do Supremo Tribunal Federal