Topo

Esse conteúdo é antigo

Justiça nega pedido de prisão domiciliar para Queiroz

18.jun.2020 - Acompanhado por policiais, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente da República, chega ao IML (Instituto Médico Legal), em São Paulo - Nelson Almeida/AFP
18.jun.2020 - Acompanhado por policiais, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, um dos filhos do presidente da República, chega ao IML (Instituto Médico Legal), em São Paulo Imagem: Nelson Almeida/AFP

Do UOL, em São Paulo

20/06/2020 07h17

A desembargadora Suimei Cavaleiri, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou o pedido da defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), para que ele fosse transferido para prisão domiciliar.

O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa Queiroz, havia pedido a substituição da prisão preventiva (sem prazo determinado) por prisão domiciliar citando um tratamento contra um câncer no intestino, uma cirurgia de próstata feita há dois meses e o risco de contágio por ele estar no grupo de risco em meio à pandemia do novo coronavírus. O ex-assessor está preso no Complexo de Gericinó, em Bangu, no Rio.

Como a ação está em segredo de justiça, a íntegra da decisão não está disponível para consulta. O mérito do habeas corpus que pede a prisão domiciliar ainda será julgado pelo colegiado da 3ª Câmara Criminal após o cumprimento de diligências e a manifestação das outras partes envolvidas no processo.

Queiroz foi preso na quinta-feira em Atibaia, cidade do interior paulista. Ele foi localizado e preso em um imóvel que pertence a Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seu filho Flávio.

A prisão foi decretada pelo juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, no inquérito que investiga suposto esquema de rachadinha, em que servidores da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) devolveriam parte de seus salários ao então deputado Flávio Bolsonaro, que exerceu mandato de 2003 a 2019. Ele nega irregularidades.