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Roberto Jefferson convida Bolsonaro a disputar reeleição pelo PTB em 2022

Jair Bolsonaro foi filiado ao PTB entre 2003 e 2005 Imagem: Adriano Machado

Do UOL, em São Paulo

08/07/2020 17h30

O ex-deputado federal Roberto Jefferson, presidente nacional do PTB, convidou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a retornar à legenda para disputar a reeleição na disputa presidencial de 2022. O convite ocorreu em videoconferência e foi confirmado pelo partido em seu site oficial. Bolsonaro foi filiado ao PTB entre 2003 e 2005.

"Afirmei ao presidente Bolsonaro que tanto o PTB quanto ele e seu governo comungam do propósito de fazer com que o Brasil trilhe o caminho da competitividade, da eficiência, da modernidade e da prosperidade, e que seja um país com mais oportunidades de emprego e de empreender e com menos impostos e menos gastos públicos. E que somos os defensores da família, da vida, da liberdade, da propriedade, da democracia, da justiça e da Pátria, sagrados valores que os comunistas e socialistas tanto tentam destruir, mas que nós, os alferes de Deus e leões conservadores, jamais permitiremos", disse Jefferson.

Segundo o PTB, Bolsonaro "declarou que vai analisar com carinho e seriedade o convite" e teria frisado que Roberto Jefferson é "homem de palavra". O UOL procurou a assessoria de comunicação do presidente, que ainda não retornou o contato. Atualizaremos esta reportagem quando houver uma posição oficial.

Bolsonaro tem histórico de mudanças partidárias

Bolsonaro foi eleito presidente pelo PSL em 2018, mas deixou o partido ainda no primeiro ano de mandato após divergências com o comando da legenda. Desde então, não se filiou a outra agremiação, mas anunciou a tentativa de criação de uma nova, o Aliança pelo Brasil. O deputado Eduardo Bolsonaro, de São Paulo, segue filiado ao PSL. Já o senador Flávio Bolsonaro, do Rio de Janeiro, se mudou para o Republicanos.

O presidente tem um histórico de mudanças de legendas em sua carreira política. Entre 1988 e 1993, integrou o PDC, legenda que se dividiu entre um ala que se fundiu com o PDS (sucessor da Arena, partido de sustentação à ditadura militar) para formar o PPR, e outra que criaria o PSDC (famoso pelas candidaturas presidenciais de José Maria Eymael, e que atualmente se chama Democracia Cristã).

Na mudança, Bolsonaro ficou com a ala da fusão e se mudou para o PPR, permanecendo entre 1993 e 1995, quando o partido foi absorvido em uma nova fusão, agora com o antigo Partido Progressista, para formar o PPB. O então deputado federal ficou na legenda até 2003, quando saiu para o PTB.

Ficou no partido de Roberto Jefferson até 2005, quando migrou para o PFL (atual DEM) em curta passagem antes de retornar ao PPB, agora já chamado de PP (atual Progressistas), onde se manteve filiado entre 2005 e 2016. Foi para o PSC no mesmo ano, chegou a fazer acordo com o Patriotas para as eleições de 2018, mas fechou com o PSL.

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