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Com covid-19 e dengue, Delcídio do Amaral volta a ser internado no MS

Ex-senador Delcídio do Amaral está internado com coronavírus e dengue - Alan Marques/ Folhapress
Ex-senador Delcídio do Amaral está internado com coronavírus e dengue Imagem: Alan Marques/ Folhapress

Gustavo Setti

Do UOL, em São Paulo

28/07/2020 18h56

Ex-senador de Mato Grosso do Sul, Delcídio do Amaral (PTB) voltou a ser internado hoje em Campo Grande. Com covid-19 e dengue, ele passou quatro dias internado e recebeu alta no último fim de semana. Já hoje, apresentou um quadro leve de desidratação por conta da dengue e permanecerá em observação.

Em nota, o Hospital Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) confirmou a nova internação do ex-senador.

"A Cassems informa que o ex-senador Delcídio do Amaral precisou retornar ao Hospital Cassems de Campo Grande para nova avaliação, após sentir que os sintomas da Dengue e Covid-19 permaneciam inalterados. O resultado dos exames foi liberado neste momento e o ex-senador, em relação à Covid-19 está bem, porém, em relação à Dengue apresenta um quadro leve de desidratação. Por esse motivo, permanecerá no hospital em observação e hidratação com soro."

Hoje mais cedo, o ex-senador falou sobre seu estado de saúde em publicação no Facebook. "O 'ioiô' dos sintomas resolveu ficar parado de ontem para hoje e não melhorei. Essa noite tive mais febre e acredito que estou desidratando. Não adianta teimar! Estou voltando para o hospital", escreveu Delcídio.

"Não subestimem a covid-19 nem a dengue. A ação de qualquer uma no organismo é horrível mas as duas juntas nos tornam um farrapo humano. Fiquem com Deus, cuidem-se bem e torçam por mim!", acrescentou.

Delcídio, de 65 anos, foi diagnosticado com a doença causada pelo novo coronavírus há duas semanas e foi internado pela primeira vez após, entre outras coisas, não conseguir se alimentar. Já no hospital, ele afirmou que também pegou dengue.

Delcídio do Amaral foi ministro de Minas e Energia durante o governo Itamar Franco, de 1994 a 1995. Ele foi senador por Mato Grosso do Sul entre 2003 e 2016, quando teve o mandato cassado, após ter sido preso em novembro de 2015, por tentar obstruir investigações da Operação Lava Jato. Em 2018, foi absolvido pela Justiça Federal e se candidatou novamente ao Senado, mas não conseguiu se reeleger.