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"Flordelis e Everaldo, vão com Deus!", diz Haddad após prisão de pastor

Pastor Everaldo, presidente do PSC, chega à sede da PF no Rio após ser preso na operação Tris in Idem Imagem: 28.ago.2020 - Alexandre Brum/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

28/08/2020 08h29Atualizada em 29/08/2020 10h23

Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à Presidência nas últimas eleições, criticou a união entre religião e política ao comentar os casos da deputada federal Flordelis (PSD) - denunciada durante a semana como mandante do assassinato do próprio marido - e do pastor Everaldo, presidente do PSC, que foi preso hoje.

"Espero que o charlatanismo que tomou conta deste país comece a ser desmontado. Não se mistura religião e política sem produzir o caos. Flordelis e Everaldo, vão com Deus!", escreveu Haddad em seu perfil no Twitter.

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP) também comentou a prisão do pastor e a operação realizada hoje no Rio de Janeiro, que culminou no afastamento do governador Wilson Witzel (PSC) do cargo.

"O Brasil tem futuro! Quero ver todos que desviaram dinheiro destinado ao combate à pandemia presos! Não basta afastar do cargo. Precisa prender e manter presos! Todos", escreve ela no Twitter.

Prisão de Everaldo

Everaldo foi preso hoje na operação "Tris in Idem" da Polícia Federal, desdobramento da Operação Placebo, que investiga corrupção em contratos públicos do Executivo do Rio de Janeiro. A ação foi autorizada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), que também determinou o afastamento imediato de Witzel.

Ex-candidato à Presidência da República e ao Senado, o pastor da Assembleia de Deus sempre obteve números inexpressivos em eleições majoritárias, mas se destaca em articulações políticas —ao lançar Witzel como candidato em 2018, apostou em um outsider e na proposta de construir uma "nova política".

Acusação contra Flordelis

Já deputada Flordelis foi denunciada na última segunda-feira (24) como mentora e mandante do assassinado do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto em 2019. Outras dez pessoas foram acusadas - oito delas familiares da parlamentar - e sete pessoas foram presas.

Como tem imunidade parlamentar, a deputada não foi presa agora. Ela foi denunciada por cinco crimes: homicídio triplamente qualificado, homicídio tentado, associação criminosa, uso de documento ideologicamente falso e falsidade ideológica.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Flordelis é protegida pela imunidade parlamentar, e não por ter foro privilegiado. A informação foi corrigida

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