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'É inviável suspender decisão do STJ que afastou Witzel', diz Aras

Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi afastado do cargo - PILAR OLIVARES
Governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, foi afastado do cargo Imagem: PILAR OLIVARES

Do UOL, em São Paulo

03/09/2020 22h10

O procurador-geral da República, Augusto Aras, encaminhou hoje ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, parecer contrário ao pedido para suspender o afastamento de Wilson Witzel (PSC) do governo do Rio de Janeiro.

A decisão cautelar já foi referendada pela Corte Especial do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

De acordo com o PGR, o afastamento cautelar de Witzel "é medida que se mostra imprescindível para garantir a higidez da investigação judicial subjacente, em razão da própria natureza das infrações perpetradas". Ele afirmou que suspender a decisão do STJ seria uma ameaça.

A defesa do governador pretende sustar os efeitos da decisão do ministro Benedito Gonçalves, relator da cautelar no STJ na qual foi determinado o afastamento de Witzel da função pública por 180 dias.

Witzel, a primeira-dama, Helena Witzel, e outras sete pessoas foram denunciadas na sexta passada (28) por corrupção (ativa e passiva) e lavagem de dinheiro. A denúncia aponta que o governador afastado utilizou-se do cargo para estruturar uma organização criminosa que movimentou R$ 554.236,50 em propinas pagas por empresários da saúde ao escritório de advocacia de sua esposa.

Errata: este conteúdo foi atualizado
Diferentemente do informado no primeiro parágrafo deste texto, Wilson Witzel é do PSC, e não do PSD.