Oposição chama Bolsonaro de mentiroso após discurso; apoiadores elogiam
O discurso discurso do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na 75ª Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) rapidamente repercutiu entre políticos brasileiros. Opositores criticaram a fala do chefe do Executivo, enquanto apoiadores elogiaram o posicionamento.
Governador do Maranhão e opositor ao governo do presidente, Flávio Dino (PCdoB) chamou o discurso de "impatriótico" e disse que o posicionamento enfraquece Brasil.
"Chave interpretativa do discurso de Bolsonaro na ONU: Vilões - governadores, imprensa, Judiciário, caboclos e indígenas, ONGs, conspiração internacional etc. Heróis - Bolsonaro e Trump. Discurso impatriótico, não convence e enfraquece ainda mais o Brasil no mundo", postou no Twitter.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), chamou o presidente de 'cara de pau' ao falar sobre o valor do auxílio emergencial pago durante a pandemia de covid-19.
"Bolsonaro, você e Guedes queriam pagar apenas R$ 200 de auxílio emergencial! Nós da oposição que lutamos e conseguimos que o valor fosse de R$ 600. E agora vocês vão reduzir para R$ 300. Toma vergonha nessa cara! Cara de pau!", disse nas redes sociais.
Já o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Ramos, assistiu ao discurso ao lado do presidente e se disse orgulhoso por fazer parte da equipe.
"Assisti ao discurso do nosso Comandante/Presidente Jair Bolsonaro na Assembleia Geral da ONU ao lado de colegas ministros e líderes do Governo. Senti um orgulho muito grande de pertencer a esse time! Brasil acima de tudo, Deus acima de todos", postou.
O deputado Fábio Faria (PSD-RN) também elogiou a postura de Bolsonaro no discurso e disse que o Brasil combate as falsas narrativas que envolvem o meio ambiente e a pandemia de covid-19.
"Presidente Jair Bolsonaro discursa agora na 75ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil segue mostrando as iniciativas que vem sendo feitas pelo governo e combatendo as narrativas falsas que envolvem o meio ambiente o combate à pandemia do coronavírus", afirmou.
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