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Mandetta: 'Uma 3ª via ganha contra Lula ou Bolsonaro no 2º turno'

Luiz Henrique Mandetta no Conversa com Bial - Reprodução/vídeo
Luiz Henrique Mandetta no Conversa com Bial Imagem: Reprodução/vídeo

Colaboração para o UOL

01/04/2021 19h45

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou hoje que uma 3ª via é capaz de vencer Lula ou Bolsonaro em um eventual 2º turno em 2022.

"Se chegar um nome de 3ª via contra o Lula ou Bolsonaro no 2ª turno, ganha. Eles têm teto. Se colocar os dois para disputar no 2º turno, aí é responsabilidade do povo. Eu não sei quem ganha, mas o Brasil, perde. Eles vivem do problema, não querem solução. Se tirar o problema, eles acabam", afirmou o ex-ministro Mandetta em entrevista ao JOTA.

No dia seguinte à divulgação do "manifesto pela democrática", assinado por diversos nomes apontados como presidenciáveis, o político do Democratas teceu críticas aos dois principais candidatos ao próximo pleito presidencial.

"Petismo e Bolsonarismo radical dá uns 15%. Depois, tem uns 10% de apoiadores. Dá uns 25% para cada um. Ainda sobra 50%. O povo vai ter que escolher: 'quem você odeia mais ou menos? Eu acho esse muito ruim, mas esse é péssimo, Eu acho esse aqui péssimo, mas aquele alí é tragédia''. Vai ser esse o raciocínio para construir o país?", perguntou.

Mandetta afirmou que nem Lula ou Bolsonaro estão dispostos a dialogar para construir um país melhor. Segundo o ex-ministro, ambos querem impor sua visão e projeto político.

"O Lula e o PT já decidiram que ele é candidato. O Brasil é o dele, você só cabe no Brasil dele, nos valores dele, na agenda dele. Tanto ele quanto o Bolsonaro querem abrir a boca da sociedade e empurrar goela abaixo e você tem direito de permanecer calado", criticou Mandetta.

Segundo o ex-ministro, a população almeja um nome fora dos extremos para ser uma opção em 2022.

"A gente anda na rua e os caras não querem nem esse, nem esse. Os caras tão querendo colocar: 'quer comer pimenta malagueta ou limão azedo?' O povo tá olhando e pedindo: 'não dá para ter uma farinha?'. A política responde a opinião da sociedade", finalizou Mandetta.