Topo

Esse conteúdo é antigo

Pacheco diz que falta de coordenação retardou o enfrentamento da pandemia

Rodrigo Pacheco afirmou que falta de coordenação para o enfrentamento da pandemia impediu que Brasil respondesse a crise sanitária de maneira eficaz - Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo
Rodrigo Pacheco afirmou que falta de coordenação para o enfrentamento da pandemia impediu que Brasil respondesse a crise sanitária de maneira eficaz Imagem: Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

01/04/2021 12h57

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), participou de uma reunião virtual com a diretoria da FNP (Frente Nacional de Prefeitos), idealizadora do Conectar (Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras), na manhã de hoje. Durante o encontro, Pacheco afirmou que a falta de coordenação para o enfrentamento da pandemia da covid-19 impediu que o Brasil respondesse à crise sanitária de maneira eficaz.

"Não há nada pior, num momento como esse, do que a desarticulação, a falta de coordenação. E o Brasil revelou, infelizmente, a partir dessa falta de coordenação, algo que nós não podíamos ter feito. Desde o início, era preciso ter coordenado todos os entes federados para podermos enfrentarmos da melhor forma possível essa pandemia. Esse consórcio é uma demonstração de unificação dos municípios brasileiros, algo a ser seguido", ressaltou.

O presidente do Senado também avaliou os trabalhos que estão sendo feitos no novo comitê criado pelo governo e Congresso para auxiliar no enfrentamento da pandemia. Pacheco disse que solicitou ao Ministério da Saúde um cronograma exato para a imunização em todo o país. "Temos que reconhecer que o Brasil atrasou esse processo, atrasou esse cronograma e estamos correndo atrás do tempo nesse momento", frisou.

O senador mineiro disse ainda que reconhece a necessidade de incluir representantes dos municípios e dos estados no novo grupo de trabalho.

"A intenção não é subtrair a responsabilidade ou assumir a responsabilidade exclusiva pelo enfrentamento. É apenas uma organização de ideias para que o presidente da República faça uma coordenação geral, para que ele tenha conhecimento das ações do Legislativo, para que nós tenhamos conhecimento das ações do Executivo, e o diálogo muito franco com os demais segmentos e, sobretudo, com governadores e prefeitos", explicou.