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Kátia Abreu sobre 2022: "Eu queria ser presidente sem precisar concorrer"

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/04/2021 15h00

A senadora Kátia Abreu (PP-TO) deseja a Presidência, mas sem precisar passar por todo o processo de uma eleição. No episódio #80 do Baixo Clero, brincou sobre a possibilidade de concorrer nas eleições de 2022. Deixou, no fundo, a sensação de que a brincadeira não era tão brincadeira assim.

Antes de a progressista deixar o podcast de política do UOL, a colunista Maria Carolina Trevisan fez a provocação: "A senhora tem alguma vontade de participar do pleito em 2022?". A resposta foi descontraída:

"Na verdade, eu queria ser presidente sem precisar concorrer. Já pensou, que maravilha? Um milagre: pum, virou presidente. Ai, pelo menos um ano!", respondeu Kátia Abreu (veja a partir de 45:20 no vídeo acima), gerando risos de Trevisan, da apresentadora Carla Bigatto e do colunista Diogo Schelp.

Ainda citou uma fala de Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos. "Como ele disse, dias atrás, que, se todos os posto do mundo fossem entregues para as mulheres por dois anos, o mundo seria bem melhor. E eu concordo! Estou com Obama", emendou.

Ela esteve presente na última disputa, ocupando o posto de vice-presidente na chapa encabeçada por Ciro Gomes (PDT), outro a se postular como presidenciável desde já. Ao virar a resposta para um lado analítico, a parlamentar ponderou que, para virar presidente, precisa de um elemento a mais.

"Ser presidente é um destino. É só analisar os ex-presidentes do Brasil que vocês vão ver. Não é uma coisa planejada, não há como planejar. Você precisa trabalhar e deixar as coisas acontecerem", diz a senadora (veja a partir de 45:50 no vídeo acima), que diz que "nem dormiria" se fosse presidente, "tamanha a alegria".

"Dormir, para mim, seria uma coisa bem supérflua. Ia trabalhar tanto, mas ia ser tão feliz... Você poderia ter nas mãos o poder de solução. O Brasil é complicado? Complicado somos nós", afirma (assista a partir de 46:25 no vídeo acima).

A eleição terá de volta entre seus atores o ex-presidente Lula, após o STF (Supremo Tribunal Federal) reestabelecer seus direitos políticos. Kátia se esquivou de analisar diretamente o nome do petista, mas declarou que "extremismo é coisa cafona, fora de moda, nem para a esquerda, nem para a direita".

A integrante do centrão ainda desejou mudança de atitude do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Quem sabe o presidente Bolsonaro, daqui para lá, não possa se transformar positivamente, superar a pandemia em um passe de mágicas e melhorar tudo. Ele tem a chance", diz (veja a partir de 47:50 no vídeo acima).

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